segunda-feira, 18 de abril de 2011

Qual é a história de seu nome?

Quando eu parei de trabalhar, resolvi fazer um curso de desenvolvimento pessoal para produção de textos, sempre gostei de escrever, mas tinha uma certa inibição em publicar, porém após fazer o curso resolvi divulgar meu blog.
Primeiro exercício do curso:Meu nome - Tema Principal
Já me chamaram de todas as maneiras, Marisa, Marise, Mariliza, Marilda, Marília, enfim, o menos usual é me chamarem da forma correta.
O que mais me alivia é que nenhum dos nomes citados e outros que me fogem da memória agora, me agradam tanto como o meu verdadeiro nome.
As pessoas não entendem, se confundem, erram, pede para soletrar, mas eu não me importo, faço questão de dizê-lo, sem nenhum constrangimento.
E o mais interessante é que por trás de todo nome, seja ele feio, bonito, simples, composto, estranho ou melhor dizendo, diferente, é que existe uma história, e o meu claro não poderia deixar de ter.
Meu pai contava que estava numa viagem de trem quando ouviu uma bela moça sendo chamada por um nome que o encantou de imediato. 

Nesse momento ele decidiu que, se o próximo filho que estava para nascer fosse uma menininha, ele lhe  daria aquele nome. 
Ainda não sei bem se o que o motivou foi o fato da moça ser bonita, pois do contrário, será que esse nome soaria tão bem aos seus ouvidos?
Eu cresci, casei e me acostumei com os erros, dúvidas e trocas referentes ao meu nome.
Mas, assim como, em todo nome diferente, existe uma história bonita, também existem as engraçadas, e de todos os episódios que passei ligados ao meu nome, existe um que me lembro com carinho e me faz dar boas risadas até hoje.
Quando eu estava para ter meu primeiro filho e ao receber o atestado de meu médico, eu vi que ele havia escrito Marizilda, aí para mim foi demais e eu lhe disse:
- Dr. Antonio, por favor, eu aceito Marisa, Marilda, Mariliza, mas Marizilda é demais!!
Enfim, eu me chamo Marilza com muito orgulho e agradeço àquela simpática moça que inspirou meu pai a me dar esse nome.
Quem seria aquela formosa jovem?

domingo, 10 de abril de 2011

Os mistérios da mente humana

Essa semana ficamos perplexos, estarrecidos diante do massacre na escola em Realengo no Rio de Janeiro. Um maluco entrou na escola e atirou contra várias crianças e adolescentes, matando 12 jovens, na maioria delas meninas, pois o alvo dele era contra as garotas. Uma barbaridade sem tamanho.
Eu havia acabado de sair de minha aula de yoga toda zen, ao ligar o rádio me deparo com essa triste e horripilante notícia.
Ouvindo o noticiário, fico analisando, a mente humana é sem dúvida uma grande incógnita, ninguém sabe realmente o que cada um esconde, guarda, fantasia, supõe. Imagine então essas mentes doentias e não socorridas a tempo, acabam por provocar essas cenas de pavor.
A descrição do cidadão que praticou essa barbárie, era de uma pessoa aparentemente tranquilo, cabisbaixo, tímido, de poucos amigos e solitário.
Tudo bem, existem milhões de pessoas com esse perfil, mas o que me intriga e imagino a todos, o que levou esse infeliz a cometer esse ato? Ele era filho adotivo, sua mãe biológica, pelo que ouvi nos noticiários, sofria de problemas mentais e sua mãe adotiva faleceu. No bilhete deixado, pediu que fosse enterrado junto de sua mãe adotiva.
Então eu pergunto, quem seriam aqueles alvos, sua mãe biológica? Teria ele sofrido algum tipo de rejeição por parte das meninas, quando ainda garoto, estudava justamente naquela escola, fazendo-o se sentir novamente rejeitado? A única mulher que o aceitou e o acolheu foi sua mãe adotiva? Por isso o pedido de ficar junto dela?
E por que naquele dia? naquela hora? O que o motivou em levar avante esse plano macabro?
São tantas perguntas, mesmo que eu fosse psiquiatra, seria dificil entender. Por isso avalio ser a pior área da Medicina. Transtornos que fogem do diagnóstico comum, como ir ao laboratório fazer um hemograma completo. Sim, eu sei que existem exames para detectar problemas neurológicos e/ou psicológicos, mas eu quero dizer especificamente desse quadro, como apresentava essa criatura, não é louco o suficiente para ser internado numa clínica, porém muito mais perigoso que muitos que estão lá internados, pois a doença dele está oculta, ele passa desapercebido. A mente humana é sem dúvida um grande mistério.
Que Deus proteja em seu leito de paz esses pequeninos, dê conforto às famílias que choram, sofrem e ainda em choque não conseguem entender o que aconteceu.
Como pode alguém guardar tanto ódio no coração?