domingo, 25 de agosto de 2013

Dom Inácio João Dal Monte


 
Frei Dom Inácio nasceu em Ribeirão Preto no dia 28 de agosto de 1897, foi bispo da diocese de Guaxupé e faleceu nessa cidade no dia 29 de maio de 1963. A sua ordenação prebiteral ocorreu em Veneza e foi eleito bispo no dia 15 de março de 1949, recebendo a ordenação episcopal no dia 26 de maio de 1949. No dia 21 de maio de 1952 passou a ser bispo na Diocese de Guaxupé. (**fonte Wikipédia)

Nasci em Guaxupé e nos mudamos para Ribeirão Preto quando eu tinha aproximadamente 5 anos. Desde pequena escuto minha mãe falar de Dom Inácio com admiração, ternura e depois que ele faleceu, com devoção.


Dom Inácio não é um Santo, ainda não foi canonizado, nem beatificado, mas acredito, ou melhor, tenho certeza, trata-se daquelas pessoas que passam no mundo e são de alguma forma, diferentes, possuem uma alma elevada. Alguns podem dizer que ele é um espírito de luz, um anjo, um guia. Eu só sei que Dom Inácio para todos de minha família é uma Pessoa muito especial.

Minha mãe sempre foi muito “devota” e agora contarei alguns episódios que fizeram com que essa devoção só aumentasse.

Minha irmã se casou muito nova, portanto ainda adolescente eu já tinha dois sobrinhos. 

Era férias de julho e minha irmã estava em casa com as crianças, na época o mais velho tinha 3 anos e o mais novo 1 ano e meio. Ela tinha apenas 22 anos. 
Certo dia ela começou a sentir que seu lado direito estava “esquisito”, parecia meio paralisado. Meus pais ficaram atentos e preocupados, mas o susto mesmo foi num dia que estávamos almoçando e ela foi pegar uma travessa e a deixou cair.

Todos correram para o hospital e então começou a grande preocupação e a fé em Dom Inácio.

Na época eu fiquei meio sem entender o que estava acontecendo, minha irmã era tão nova, saudável e bonita. A maneira de eu ajudar foi cuidar  dos meninos. 

Minha irmã permaneceu alguns dias no hospital, seu lado direito estava paralisado. Graças a Deus não havia paralisado o rosto, apenas o braço e a perna. Exames começaram a ser realizados e hoje eu entendo a aflição de minha mãe ao vê-la ajoelhada no chão do quarto com a oração de Dom Inácio nas mãos. Me emociono ao lembrar de meu pai quieto, andando de um lado para o outro de casa sem nada falar, apenas pensar.

Eu me sentia tão inútil, não sabia o que fazer, então me apeguei aos meninos, ficava com eles o tempo todo, virei a “mãezinha” deles.

No dia em que minha irmã ia fazer um exame lá bastante complicado e perigoso, minha mãe colocou a oração de Dom Inácio debaixo do travesseiro de minha irmã e Graças à Sua Luz e Mãos Imaculadas tudo correu bem.

Depois de alguns dias ela voltou para a casa de meus pais e ainda não estava cem por cento, ela estava mancando bastante e o braço não estava totalmente fortalecido.

Ela fez algumas sessões de fisioterapia, porém a melhor forma de fazê-la voltar a andar sem mancar foram as broncas de meu pai, que todas as vezes que a via mancando lhe falava:

_Lucília, anda direito, sem mancar!

Sem dúvida, o melhor tratamento, pois quando meu pai se aproximava, ela tratava de mandar um aviso ao cérebro para não mancar, se esforçava de uma maneira quase impossível de imaginar, mas ela conseguiu!

Papai sem dúvida foi sábio, passar a mão na cabecinha da filhinha não ia fazê-la voltar a andar normalmente, muito pelo contrário.

Milagrosamente, com a fé de minha mãe, a sabedoria de meu pai e seu próprio esforço, minha irmã saiu dessa sem nenhuma sequela. Quem a vê hoje nunca imaginaria que isso lhe ocorreu quando ela tinha apenas 22 anos.

Ela completamente curada e sem nenhuma razão médica para o que lhe havia ocorrido, o médico só pediu que ela deixasse de tomar pílula anticoncepcional por algum tempo.

Minha irmã retornou para sua casa, na época ela morava em São João da Boa Vista, me senti aliviada e feliz com sua recuperação, porém triste que meus “irmãozinhos” iriam embora.

Só que vinham mais provações pela frente, pois com a falta da pílula, minha irmã, depois desse sufoco todo que passara, engravidou novamente.

Para completar, somente na terceira gestação ela foi descobrir que tinha sangue RH negativo.

A preocupação de meus pais começaram novamente, os cuidados com sua gestação e as orações de minha mãe a Dom Inácio, pedindo a Ele luz e proteção para que tudo corresse bem com minha irmã e seu bebê.

No dia 12 de junho, minha irmã com apenas 23 anos deu a luz um menino que nasceu com o mesmo sangue dela, porém magrinho e branco igual neve.

Meus pais foram buscá-la e me recordo bem no dia que eles chegaram com aquele bebezinho magrinho e que minha irmã disse que gostaria que ele tivesse o mesmo nome de nosso pai, Hélio.

Henrique, Fábio e Hélio Inácio
Na noite que minha irmã chegou com seu caçula ela começou a ter uma febre muito alta que não cedia de forma alguma. Mamãe e papai correram com ela para o hospital, foi diagnosticado que ela estava com uma infecção bastante grave. Os médicos tomaram todas as providências possíveis e disseram que precisaria aguardar com ela internada para ver a reação do organismo. Ela ficou desesperada, pois havia seu filho recém nascido, que inclusive estava muito frágil e precisava muito dos cuidados da mãe. Novamente minha mãe recorre a Dom Inácio e as duas num gesto de devoção, prometeram como ato de gratidão se no outro dia ela não tivesse mais nada o bebê então se chamaria Hélio Inácio.

Novamente um pedido atendido, uma graça alcançada e o mais interessante dessa história é que minha irmã sempre fez questão que todos o chamassem pelos dois nomes e assim permanece até hoje esse costume.

Muitos nem deveriam entender bem o que levava a família inteira o chamar de “Hélio Inácio”, deveriam pensar, que coisa mais estranha.

É verdade, a Graça Divina, a Fé tem seus mistérios, seus encantos e por que não dizer, suas esquizitices.

E por falar em mistérios, esse meu sobrinho Hélio, que também é Inácio, ganhou no ano passado seu maior tesouro, sua maior benção. Já desacreditado que poderia um dia tornar-se pai, eis que no dia 28 de agosto de 2012, nasceu seu primeiro filho, o lindo Leonardo, exatamente no mesmo dia que nasceu Inácio João Dal Monte.

Presto essa homenagem a esse Homem de Luz que minha família teve o prazer de conhecer, pois além dessas grandes Graças que nossa família alcançou por seu intermédio, recebi uma muito especial e como forma agradecimento quero deixar aqui para que outras pessoas o conheçam. 


Convido a todos também, que conheçam a minha linda cidade natal, Guaxupé, onde Dom Inácio descansa em sua cripta na belíssima Catedral da cidade.

 
Termino com a oração de Dom Inácio que minha mãe me deu no dia 25 de abril de 1986.





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Viajando e Reencontrando meu Filho

Há menos de quinze dias para nossa viagem e nada de sair o visto do Canadá. Estou ansiosa demais, tudo reservado e o visto nada.
Conversei com uma pessoa outro dia que me disse que o dela também demorou para sair, isso não me acalmou, pois não consigo começar a arrumar nada sem esses vistos em mãos.

Tudo certo, acabei de recebeu o recadinho de nossa despachante que o visto saiu. Que alivio e agora mãos a obra, começar a arrumar a mala.

Ficamos de nos encontrar primeiro em Nova York, o Gui e o amigo dele, Guga, sairam de Toronto rumo a NY e nós três, eu, Túlio e Érika SP - NY.

Viajamos a noite toda e chegamos em NY cedinho, viagem boa, tudo tranquilo. Fomos para o hotel, deixamos a bagagem e fomos dar uma caminhada pela redondeza. Os meninos iam chegar só mais tarde.
Ficamos bem localizados, num lugar excelente, o hotel ficava na Lexington Avenue,  no centro de Manhattan. Central Park, loja da Apple, restaurantes, bares e várias lojas podiam ser facilmente alcançadas a pé. 
Os meninos chegaram a noitinha e eu já não estava me aguentando de vontade de dar um abraço no meu filhão. Foi muito bom quando ele chegou, muito bom!

No outro dia saímos cedinho rumo ao Jersey Gardens, shopping de New Jersey, afinal não tinhamos muito tempo na cidade e o jeito era aproveitar e ir logo para esse shopping que para mim é ótimo e tem tudo o que a gente gosta. Vale a pena mesmo deixar Manhattan por algumas horas e ir se esbaldar em compras nesse shopping. 
Eu até havia pensado dessa vez ir conhecer o Woodbury Commons Outlets, mas como nosso tempo era restrito e ele é bem distante de Manhattan achei melhor irmos no outro que já conhecíamos e sabíamos o que iríamos encontrar. 
É claro que numa próxima oportunidade iremos conhecer o Woodbury.
Nova York é Nova York sem mais, é aquele sonho de consumo, de ruas movimentadas, de turistas, de gente bonita, de glamour.
Dessa vez caminhamos bastante pela 5a. avenida e dessa vez fui com a Érika conhecer a
Bloomingdale's, loja de departamento de alto padrão pertencente ao grupo "Federated Department Stores", que também controla a rede de lojas Macy´s. A loja mais importante da rede é a unidade localizada em Manhattan, a que nós fomos. (**fonte Wikipédia)
É uma loja bonita, porém não me senti muito bem lá dentro, me passou uma coisa de consumismo futil e ostensivo. 
Imagine que eu entrei numa dessas lojas de grife e perguntei o preço de um cintinho e a resposta que o cinto custava US$ 1.000, sim isso mesmo, mil dólares por um cintinho vagabundo, só para se ostentar uma marca famosa.
Não é o fato de ter ou não dinheiro, mas eu acredito que tudo tem limite.
Alguns até poderão dizer, ahhh mas isso pra muitos não é nada, quem tem grana, ok eu até concordo, quem pode pode. Porém, o triste é que eu conheço muita gente que se endivida, compra mesmo não podendo para poder exibir no cinto, na bolsa, no sapato a tal marquinha.
Gostoso mesmo é passear pela 5a. avenida, linda, cheia de lojas de grifes, algumas que dá para encarar, outras que vc passa e fica babando na vitrine sem a necessidade de entrar e perceber que aquilo ali ainda não é para você.
Aliás, o que eu amei também dessa vez é que como já disse, eu e Érika andamos bastante pelas redondezas da 5a. avenida e por ali achamos lojas maravilhosas de marcas ótimas e com preços excelentes!
Agora se me perguntarem qual a loja mais movimentada da 5a. avenida, sem dúvida minha resposta será a Apple, nós mesmos fomos lá várias vezes, aquilo lá ferve, está sempre lotada!!!

Bem, chegou o dia de irmos para Toronto, a viagem é rápida, nem 2 horas de voo.

Chegamos na cidade a noite, no trajeto para o hotel a gente já pode sentir que trata-se de uma cidade grande, limpa, organizada e principalmente planejada.

No outro dia o Gui foi nos encontrar cedo no hotel, a nossa intenção era sair para dar uma passeada, mas precisamos ir com ele ao seu basement, pois a mala dele havia extraviado no voo e ligaram que estariam entregando na sua casa em poucas horas.
Então eu, ele e Túlio corremos para lá para chegarmos em tempo de receber a mala. Imagine a aflição dele, tudo o que tinha comprado em NY estava dentro da mala!
Erika preferiu ficar no hotel e aguardar o Guga para passearem, o que fez muito bem claro.

O basemet é super confortável e muito bem localizado. A única coisa é que ele estava assim por dizer, um horror de bagunçado, precisando de uma super faxina.
Já que estávamos lá, mão na massa, o Tulião pegou a cozinha e eu o resto. Ainda bem o basement é pequeno!
Faltando ainda alguns detalhes resolvemos deixar para terminar no outro dia, pois naquela altura estávamos com fome e sede!

No outro dia eu e Túlio saimos cedo e fomos ao Walmart comprar várias coisas para o Gui, levamos para o basement, demos novamente uma boa arrumada em tudo, lavamos e secamos muitas roupas. Um detalhe: a área de serviço é comum aos moradores, então para usar as máquinas paga-se C$ 2,50 para lavar e mais C$ 2,50 para secar....a vida lá não é nada barata, mas em compensação a qualidade de vida é maravilhosa!

Chega de faxina, dia de passear, resolvemos ir à CN Tower,  o principal cartão postal de Toronto e o símbolo da cidade, a qual já foi considerada a mais alta estrutura do mundo.
Vista de Toronto do alto da CN Tower
Na hora de subir a gente sente um calafrio, mas lá do alto não me deu medo, ela é bastante segura, toda fechada e a vista é maravilhosa, de lá podemos perceber o quanto Toronto é linda. O famoso piso de vidro, senti uma sensação bem estranha, não consegui pisar em cima do piso, só coloquei a pontinha do pé para tirar uma foto. As pessoas se divertem, deitam, sentam, fazem pose, vi um casal colocando o bebê em cima do piso de vidro para tirar foto e me deu uma aflição horrivel. E, ainda bem, não era só eu com esse medinho, vi outras pessoas também sem coragem de andar em cima do piso de vidro. Enfim, tiramos muitas fotos e depois o Gui e Érika correram para se arrumarem para irem numa "balada brasileira" que acontece toda semana em Toronto.
Eu e o maridão fomos dar uma caminhada, estava um dia lindo, lá é bem estranho, pois no verão o dia fica claro até mais de 9 horas da noite. Sentamos numa praça para tomar um sorvete, demos uma descansada e fomos para o hotel, pois no outro dia iríamos para Niagara.

Saimos do hotel mais ou menos cedo, alugamos um carro claro, pois Niagara não é tão perto. Passamos para pegar o Gui e a Érika e fomos que fomos. A estrada é maravilhosa, bem sinalizada e todos respeitam o limite de velocidade. Em todo o trajeto, andamos mais de 100 Km e nenhum pedágio.
Eu imaginava que Niagara Falls tratava-se apenas das cachoeiras, mas na realidade as Cataratas do Niágara, em português, é uma cidade, localizada na província canadense de Ontário, perto da fronteira canadense com os Estados Unidos. Devido a bela paisagem natural proporcionada pelas cataratas onde a cidade está localizada, a principal fonte de renda da cidade é o turismo.
O local é muito bonito, as cataratas não são tão altas como as de Foz do Iguaçu, porém as Cataratas do Niágara são muito largas.
Lógico que fomos ao Cassino brincar um pouquinho, mas como não jogamos muito, também não ganhamos nem perdemos quase nada.

No outro dia fomo conhecer um shopping próximo de ontem estávamos hospedados, o Toronto Eaton Centre, o shopping mais frequentado pelos turistas. É legal e tal, mas os preços  não são muito legais, ainda mais para quem tinha acabado de chegar de Nova York. É claro que a gente sempre acaba comprando uma coisinha, mas se pensar nos preços de NY, não compra nada!!! 

Nesse mesmo dia após o almoço resolvemos conhecer Chinatown, não vi nada que me chamasse a atenção até chegarmos na esquina da Spadina x Baldwin e nos deparamos com a Kesington Market, uma rua muito charmosa e colorida, vale a pena conhecer!

Mais um dia muito especial, pois como costumo fazer em todas as viagens que faço dedico algumas horas de meu passeio para agradecer, costume esse que já pratico há muitos anos e que me faz muito bem.

Abrindo um parênteses e recordando um pouco o passado, me lembro de uma viagem que fizemos para Bariloche, já estava quase na hora de voltarmos e eu ainda não tinha ido agradecer. Incomodada com aquela situação abri mão de um passeio para poder ficar na cidade e fui com a Érika numa igreja próxima do hotel.
Ao entrar na igreja, a qual estava vazia, me sentei num dos bancos, havia apenas o som de um rapaz que tocava algumas músicas religiosas no órgão. O silêncio da igreja junto ao som daquele órgão me fizeram chorar de emoção. Senti uma paz tão grande, que ali naquele momento eu percebi que a verdadeira felicidade é essa, sentir essa paz, esse silêncio na alma, essa gratidão, esse amor. Naqueles poucos momentos de recolhimento percebi o quanto eu estava ganhando em estar ali, agradecendo de coração os momentos maravilhosos que estávamos desfrutando em família!

Então voltando à Toronto, fomos numa igreja mais ou menos próxima do hotel, Paroisse du Sacré-Coeur Toronto, ao entrarmos estava tendo uma missa em Francês. Assistimos a missa, rezei, agradeci e o mais engraçado foi na hora da Paz e sem pestanejar cumprimentei as pessoas desejando em francês:
- La Paix!!!

Saindo de lá mais leve e feliz, partimos eu e maridão, como disse o Guilherme, para um passeio romântico.
Fomos para Toronto Island, um dos principais destinos de turistas e moradores da cidade durante o verão. O lugar é realmente lindo, gostoso de caminhar, aproveitar um dia de sol ao lado do namorado, marido, da família, dos amigos, muito bom. O local também nessa época fica lotado de crianças, pois existem várias opções para os pequeninos, brincadeiras diversas, carrossel, roda gigante, etc. Oferece também, restaurantes, jardins, fontes, praia e locais para picnic. Lugar imperdível para quem vai a Toronto no verão.

No outro dia havíamos combinado de conhecer um parque de diversões, mas infelizmente na véspera havia chovido muito na cidade e causado um caos, que, para eles foi um absurdo total. Por esse motivo resolvemos não arriscar e ficamos na região, fomos novamente no Eaton Centre comprar mais uma mala.

E por falar nisso, já estava na hora de começar a arrumar as malas...que triste deixar meu filhão lá naquele lugar delicioso, queria poder ficar mais, ficar pra sempre!!!

Ainda tínhamos um dia livre e me lembrei de uma loja bem próxima de nosso hotel e que uma amiga havia me dito que ela era tudo em matéria de coisas para casa, Bed Bath & Beyond. 
Eu já estava meio cansada de tanta compração e o medo de não caber mais nada nas malas fez com que eu me segurasse um pouco.
Porém vale a pena conhecer, é uma loja enorme de artigos para casa.

Voltei para o hotel para finalizar o fechamento das malas, enquanto isso o Túlio aproveitou para ir encontrar o Gui no seu basement e dar uma geral nas coisas. Chegaram os dois juntos no hotel no final da tarde e então seguimos para o restaurante do hotel mesmo, onde já seria a nossa despedida. Nesse momento também a Érika chegou, comemos e bebemos umas coisinhas e meu desejo era que aquele momento durasse muitas e muitas horas.


Porém, já estava ficando tarde e meu filhão tinha que pegar seu rumo. Meu coração ficou apertado, meus olhos se encheram de lágrimas, não conseguia segurar. Ai que vontade de ficar lá com ele!

Ao mesmo tempo feliz pelos dias maravilhosos que passamos juntos e triste por ter que se despedir, o Gui se levantou e no meio do restaurante nos pediu um abraço familiar (nós quatro juntos). Sempre fazíamos isso aqui e foi bonito ele se lembrar daquilo naquele momento. Nos abraçamos forte, os quatro, era como se nesse abraço emocionado e silencioso nós estivessemos dizendo um ao outro:

- É isso ai cambada de maluco, tamo junto nessa parada, pra sempre!!!

Mais uma vez só quero agradecer a Minha Mãezinha por mais esse presente, pelos momentos juntos, pela viagem linda, por ver meu filho feliz, realizado, saudável e se virando sozinho melhor do que podíamos supor. Obrigada!!!

 















segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Os NADAS da Vida



Era uma vez uma pessoa que eu amava, confiava, tinha por essa pessoa um sentimento verdadeiro, fiel e absoluto.

Era para mim um ícone, um exemplo, quase um herói.

Parece que estou falando de meu pai, não, mas não é, trata-se de outra pessoa, que agora aqui, nesse momento, já não importa mais.

De repente um problema aparece, outras pessoas estão envolvidas e esperando que esse, que eu sempre imaginei  não me abandonaria jamais, ficaria sempre ao meu lado, me entenderia, confiaria em mim acima de qualquer coisa, achou por bem ficar do outro lado, essa pessoa que para mim era TUDO, simplesmente me disse assim:

- Fulano nunca me fez NADA, por isso não tenho NADA contra ele.

Parecia que tudo aquilo que havíamos construído anos e anos, todo aquele carinho e amizade de verdade, havia sido sugado do cérebro deles, simplesmente haviam esquecido.

Então eu fiquei pensando, analisando esse NADA e cheguei à seguinte conclusão:

Será que então é isso, na vida o que vale é o NADA?

Você não faz nada de ruim, mas também não faz nada de bom.

No fim você será julgado não por tudo de bom que você fez, mas pelo NADA, será que é assim que funciona?

Estou tentando praticar esse NADA com essas pessoas, pois no momento que você sente raiva, ódio, mágoa, ressentimento, você está sentindo alguma coisa, e infelizmente o que eu estou fazendo é muita força para que todo aquele amor, admiração, respeito, carinho, fidelidade e confiança se transforme em simplesmente NADA!!!