quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa em Paris



Essa noite tive um sonho que me impressionou bastante, assustador e ao mesmo tempo libertador.

Sonhei que estava sentada em algum lugar e acima de mim tinha uma coisa horrível, eu o olhava e cada vez que eu o encarava ele mudava de feição e ficava ainda mais feio.

Não tive medo e continuei a encará-lo firme, joguei minhas mãos para o céu, abri os braços e falei simplesmente:

- Jesus!

Nesse momento foi muito lindo, pois todo aquele cenário medonho mudou.

O céu se clareou e flores começaram a cair dele. Foi mágico!

Entendi nesse sonho que Jesus dissolve todos os males, Ele, Jesus tem o poder de transformar o mal em bem, trevas em flores, escuridão em luz.

Aí me lembrei que hoje é dia 27 de novembro, dia de Nossa Senhora das Graças ou também chamada de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

Eu tenho uma “medalha milagrosa” que ganhei de minha mãe quando eu tinha aproximadamente 12 anos. 

Ela não é nenhuma joia, não é de ouro, mas para mim é como se fosse.

Lembro-me de uma vez, eu deveria ter uns 14 anos e fui passar uns dias no rancho de um tio.

No outro dia ao acordar fui procurar minha medalha e ela simplesmente havia sumido.

Fiquei maluca, pois o rancho era enorme, havíamos no dia anterior andado por todo aquele local.

Saí a procura de minha medalha e depois de muito procurar lá estava ela brilhando naquele gramado verde.

Que satisfação eu senti naquele momento, parecia mesmo ter encontrado um tesouro perdido.

Outra ocasião eu estava num ponto de ônibus e deixei minha carteira num muro que tinha ao lado, o ônibus veio, eu entrei e só quando cheguei em casa senti falta da carteira.

Voltei correndo sem muita esperança de encontrar a carteira com o que tinha de mais valioso para mim lá dentro, a minha medalha milagrosa.

E para minha surpresa, lá estava a minha carteira, exatamente no mesmo local que eu havia esquecido.

Depois disso, fiquei mais cuidadosa e a mantenho sempre próxima de mim.

Lendo sobre o simbolismo da medalha, pude perceber que esse meu sonho realmente foi como um aviso para mim, que eu nunca deixe de crer, que Jesus, assim como Sua Mãe, Maria Santíssima tem o poder de combater todo o mal em nossa vida.

“Seus pés pisam uma metade da esfera e esmagam a cabeça de uma serpente”. A semiesfera é a metade do globo, é o mundo. A serpente, entre os judeus e cristãos, representa Satã e as forças do mal.
Suas mãos estão abertas e seus dedos estão adornados com anéis revestidos de pedras preciosas, de onde saem raios que caem sobre a terra, ampliando-se para baixo.
O brilho desses raios, bem como a beleza e a luz da aparição, descritas por Santa Catarina, chamam, justificam e alimentam nossa confiança na fidelidade de Maria (os anéis) para com seu Criador e seus filhos, na eficácia de sua intervenção (os raios de graça que caem à terra) e na vitória final (a luz), pois, Ela, primeira discípula, é a primeira resgatada”. (fonte: site oficial da Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa)

Quando viajamos para Paris é claro que fomos conhecer várias igrejas, a Catedral de Notre-Dame, a Basílica do Sagrado Coração de Montmartre, a igreja de Notre-Dame des Victoires, mas nada se compara à emoção e gratidão que senti ao visitar essa linda Capela. 

 Uma coisa é você visitar um local, uma igreja, um templo por motivo de turismo, outra coisa é você se dispor a ir a algum local por fé, por gratidão, por amor de verdade. Ao entrar na Capela eu já senti dentro de mim essa diferença, fica difícil explicar, só indo e sentindo para perceber o que acontece.

Quando forem à Paris, todos aqueles que tem fé em Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ou simplesmente em Maria, a mãe de Jesus, a nossa Mãe Imaculada, não deixem de conhecer essa Capela linda que, em 1830 a Virgem Maria apareceu a uma noviça das Filhas da Caridade, Santa Catarina Labouré.

 


http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com/PT/b__A_Capela.asp

   

O' Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós

Amém!!!





quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu me lembro......


Eu me lembro quando você nasceu, de seu choro forte e alto em lá maior.

Eu me lembro de seus primeiros passos, de suas primeiras palavras.

Eu me lembro de quando ia para nossa cama procurando um cantinho para se aconchegar e não me arrependo de nunca tê-lo impedido, pois eu pensava:

- Um dia ele vai deixar de vir e quando isso acontecer, eu vou morrer de saudades!

Eu me lembro do Gui sombrinha do papai, tanto que nos levou ao desespero no dia que simplesmente resolveu sair pelas ruas em Ribeirão Preto para ir encontrá-lo.

Eu me lembro do Gui Juca Bala, que não parava, não suportava ir em restaurantes, pois não tinha paciência de ficar sentado esperando a refeição, do Gui que sumia nos shoppings, lojas de departamentos e na praia.


Eu me lembro de quanto gostava de assistir Dragon Ball Z, Go Go Five (desenho que você aprendeu todas as cores em inglês), Cavaleiros do Zodíaco, assistia inúmeras vezes Bernardo e Bianca e juntos cantávamos:
           
“Nossa grande missão é salvar e socorrer, quem de nós precisar ajudamos com prazer....”

Eu me lembro de seus banhos intermináveis, que cantarolando alto aproveitava para “lavar” todo o box e os azulejos do banheiro.

Eu me lembro de todas as nossas viagens, de todas as suas festinhas de aniversário, de seu primeiro dia no berçário e a dor que senti no peito.

Eu me lembro de quantas vezes fui chamada na escola, mas tenho o maior orgulho em dizer que nunca fui chamada para que reclamassem de sua educação. Eu sempre lhe falava:

- Eu até tolero ser chamada por falta de tarefa, desatenção, nota baixa, mas eu não admito ser chamada por desacato, desrespeito aos professores, eu não vou aceitar isso.

E eu me lembro que, de todas as vezes que fui chamada, nenhuma vez foi para reclamar de sua educação, muito pelo contrário.

Eu me lembro do dia que você escolheu o nome de sua irmã.


Eu me lembro do carinho e cuidado que você sempre teve por ela.

Eu me lembro de quantas vezes entrei em seu quarto para lhe dar bronca e você me “dobrava”, desviando minha atenção para alguma outra coisa e eu saia sem saber porque estava brava.

Outras vezes eu enfurecida abria a porta de seu quarto daquele jeito que as mães costumam fazer e você me dizia assim:

- Mãe vem cá, me dá um abraço.....

E naqueles segundos que você me abraçava tudo se acalmava e eu saía sem saber novamente porque eu estava tão brava!


Eu me lembro de todos os seus aniversários,  de seu primeiro amor, de suas dores e tombos.

Do dia que quebrou o braço, quase rachou a cabeça e do dia que saiu correndo no hospital com medo da agulha e o papai correndo atrás de você.

São tantas lembranças boas, engraçadas, tristes, mas que são nossas, e estarão para sempre em nossa memória.

Hoje é seu aniversário e você está longe de mim, realizando um sonho.

Eu quero que você saiba que eu penso em você todos os segundos de meu dia, rezo por você todos os dias, sinto saudades de você, dou risada sozinha ao me lembrar de nossas brincadeiras, choro de emoção ao receber suas lindas mensagens, me preocupo com você e, se preciso for, brigo com o mundo inteiro para te defender.

Eu amo você meu filho, meu Guilherme, meu Gui e como diz sua irmã, minha vida pela sua.

Parabéns!!!!!

Loveuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aniversariar é também presentear

Começarei falando sobre presentes.

Eu me lembro que, ao arrumar meu primeiro emprego, o meu maior prazer foi pensar que ao chegar o Natal eu pudesse comprar presentes para meus pais, namorado e principalmente sobrinhos.

Para mim isso era feito com satisfação de verdade, pois não me importava pensar se eu ia receber algo de volta ou não, eu amava sentir aquela sensação de presentear.

Ao me casar, meu marido já estava habituado com esse meu "costume", passou a compartilhar comigo desse carinho.

Ele nunca se esquece de um Natal em particular, na época tínhamos um Fiat 147 e quando fomos para Ribeirão Preto o coitadinho foi lotado até o teto de presentes.

O interessante e o mais valioso é que não tínhamos filhos, então levávamos muitos presentes e voltávamos com um ou outro, porém com uma satisfação enorme no coração.

Outra particularidade é que eu não sabia ou não conseguia comprar qualquer tranqueira. Não estou me referindo ao valor $$$ do presente, mas procurava algo de qualidade e bom gosto.

Para mim ao presentear alguém, você está mostrando para ela um pouco da sua própria personalidade e principalmente, o carinho e o respeito que você sente por esse parente, amigo, colega de trabalho, etc.

Infelizmente eu já presenciei cada absurdo, vou citar apenas um, certa vez um sobrinho meu recebeu um presente daqueles comprados com total desprezo e falta de respeito que a pessoa não teve a capacidade de "observar" que o estava presenteando com coisas de menina, ele ficou muito ofendido coitadinho e chorou muito, com certeza o melhor seria não ter dado nada.

Dia 21 de outubro foi meu aniversário, muitos anos se passaram, muita coisa mudou e muita coisa aconteceu, porém não me arrependo de nada e se pudesse o faria tudo novamente.

Tanto que o meu maior presente esse ano foi proporcionar à minha irmã a realização de um sonho, conhecer Buenos Aires e assistir um Show de Tango, que ela tem verdadeira adoração.

Não sei se iria novamente para Buenos Aires, estive lá uma vez e achava que já estava de bom tamanho.


Show de Tango? Quem me conhece sabe que um bom show de rock é bem mais a minha cara.

Mas eu pergunto, existe presente melhor na vida que ver alguém que você ama feliz?

Para mim, ao ver os olhinhos brilhando de minha irmã ao pisar na capital argentina e quase perder o fôlego de emoção ao assistir o belíssimo Show de Tango do "Señor Tango", foi com certeza o melhor presente que eu poderia ganhar.

Obrigada pelo presente minha irmã!!!







domingo, 25 de agosto de 2013

Dom Inácio João Dal Monte


 
Frei Dom Inácio nasceu em Ribeirão Preto no dia 28 de agosto de 1897, foi bispo da diocese de Guaxupé e faleceu nessa cidade no dia 29 de maio de 1963. A sua ordenação prebiteral ocorreu em Veneza e foi eleito bispo no dia 15 de março de 1949, recebendo a ordenação episcopal no dia 26 de maio de 1949. No dia 21 de maio de 1952 passou a ser bispo na Diocese de Guaxupé. (**fonte Wikipédia)

Nasci em Guaxupé e nos mudamos para Ribeirão Preto quando eu tinha aproximadamente 5 anos. Desde pequena escuto minha mãe falar de Dom Inácio com admiração, ternura e depois que ele faleceu, com devoção.


Dom Inácio não é um Santo, ainda não foi canonizado, nem beatificado, mas acredito, ou melhor, tenho certeza, trata-se daquelas pessoas que passam no mundo e são de alguma forma, diferentes, possuem uma alma elevada. Alguns podem dizer que ele é um espírito de luz, um anjo, um guia. Eu só sei que Dom Inácio para todos de minha família é uma Pessoa muito especial.

Minha mãe sempre foi muito “devota” e agora contarei alguns episódios que fizeram com que essa devoção só aumentasse.

Minha irmã se casou muito nova, portanto ainda adolescente eu já tinha dois sobrinhos. 

Era férias de julho e minha irmã estava em casa com as crianças, na época o mais velho tinha 3 anos e o mais novo 1 ano e meio. Ela tinha apenas 22 anos. 
Certo dia ela começou a sentir que seu lado direito estava “esquisito”, parecia meio paralisado. Meus pais ficaram atentos e preocupados, mas o susto mesmo foi num dia que estávamos almoçando e ela foi pegar uma travessa e a deixou cair.

Todos correram para o hospital e então começou a grande preocupação e a fé em Dom Inácio.

Na época eu fiquei meio sem entender o que estava acontecendo, minha irmã era tão nova, saudável e bonita. A maneira de eu ajudar foi cuidar  dos meninos. 

Minha irmã permaneceu alguns dias no hospital, seu lado direito estava paralisado. Graças a Deus não havia paralisado o rosto, apenas o braço e a perna. Exames começaram a ser realizados e hoje eu entendo a aflição de minha mãe ao vê-la ajoelhada no chão do quarto com a oração de Dom Inácio nas mãos. Me emociono ao lembrar de meu pai quieto, andando de um lado para o outro de casa sem nada falar, apenas pensar.

Eu me sentia tão inútil, não sabia o que fazer, então me apeguei aos meninos, ficava com eles o tempo todo, virei a “mãezinha” deles.

No dia em que minha irmã ia fazer um exame lá bastante complicado e perigoso, minha mãe colocou a oração de Dom Inácio debaixo do travesseiro de minha irmã e Graças à Sua Luz e Mãos Imaculadas tudo correu bem.

Depois de alguns dias ela voltou para a casa de meus pais e ainda não estava cem por cento, ela estava mancando bastante e o braço não estava totalmente fortalecido.

Ela fez algumas sessões de fisioterapia, porém a melhor forma de fazê-la voltar a andar sem mancar foram as broncas de meu pai, que todas as vezes que a via mancando lhe falava:

_Lucília, anda direito, sem mancar!

Sem dúvida, o melhor tratamento, pois quando meu pai se aproximava, ela tratava de mandar um aviso ao cérebro para não mancar, se esforçava de uma maneira quase impossível de imaginar, mas ela conseguiu!

Papai sem dúvida foi sábio, passar a mão na cabecinha da filhinha não ia fazê-la voltar a andar normalmente, muito pelo contrário.

Milagrosamente, com a fé de minha mãe, a sabedoria de meu pai e seu próprio esforço, minha irmã saiu dessa sem nenhuma sequela. Quem a vê hoje nunca imaginaria que isso lhe ocorreu quando ela tinha apenas 22 anos.

Ela completamente curada e sem nenhuma razão médica para o que lhe havia ocorrido, o médico só pediu que ela deixasse de tomar pílula anticoncepcional por algum tempo.

Minha irmã retornou para sua casa, na época ela morava em São João da Boa Vista, me senti aliviada e feliz com sua recuperação, porém triste que meus “irmãozinhos” iriam embora.

Só que vinham mais provações pela frente, pois com a falta da pílula, minha irmã, depois desse sufoco todo que passara, engravidou novamente.

Para completar, somente na terceira gestação ela foi descobrir que tinha sangue RH negativo.

A preocupação de meus pais começaram novamente, os cuidados com sua gestação e as orações de minha mãe a Dom Inácio, pedindo a Ele luz e proteção para que tudo corresse bem com minha irmã e seu bebê.

No dia 12 de junho, minha irmã com apenas 23 anos deu a luz um menino que nasceu com o mesmo sangue dela, porém magrinho e branco igual neve.

Meus pais foram buscá-la e me recordo bem no dia que eles chegaram com aquele bebezinho magrinho e que minha irmã disse que gostaria que ele tivesse o mesmo nome de nosso pai, Hélio.

Henrique, Fábio e Hélio Inácio
Na noite que minha irmã chegou com seu caçula ela começou a ter uma febre muito alta que não cedia de forma alguma. Mamãe e papai correram com ela para o hospital, foi diagnosticado que ela estava com uma infecção bastante grave. Os médicos tomaram todas as providências possíveis e disseram que precisaria aguardar com ela internada para ver a reação do organismo. Ela ficou desesperada, pois havia seu filho recém nascido, que inclusive estava muito frágil e precisava muito dos cuidados da mãe. Novamente minha mãe recorre a Dom Inácio e as duas num gesto de devoção, prometeram como ato de gratidão se no outro dia ela não tivesse mais nada o bebê então se chamaria Hélio Inácio.

Novamente um pedido atendido, uma graça alcançada e o mais interessante dessa história é que minha irmã sempre fez questão que todos o chamassem pelos dois nomes e assim permanece até hoje esse costume.

Muitos nem deveriam entender bem o que levava a família inteira o chamar de “Hélio Inácio”, deveriam pensar, que coisa mais estranha.

É verdade, a Graça Divina, a Fé tem seus mistérios, seus encantos e por que não dizer, suas esquizitices.

E por falar em mistérios, esse meu sobrinho Hélio, que também é Inácio, ganhou no ano passado seu maior tesouro, sua maior benção. Já desacreditado que poderia um dia tornar-se pai, eis que no dia 28 de agosto de 2012, nasceu seu primeiro filho, o lindo Leonardo, exatamente no mesmo dia que nasceu Inácio João Dal Monte.

Presto essa homenagem a esse Homem de Luz que minha família teve o prazer de conhecer, pois além dessas grandes Graças que nossa família alcançou por seu intermédio, recebi uma muito especial e como forma agradecimento quero deixar aqui para que outras pessoas o conheçam. 


Convido a todos também, que conheçam a minha linda cidade natal, Guaxupé, onde Dom Inácio descansa em sua cripta na belíssima Catedral da cidade.

 
Termino com a oração de Dom Inácio que minha mãe me deu no dia 25 de abril de 1986.





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Viajando e Reencontrando meu Filho

Há menos de quinze dias para nossa viagem e nada de sair o visto do Canadá. Estou ansiosa demais, tudo reservado e o visto nada.
Conversei com uma pessoa outro dia que me disse que o dela também demorou para sair, isso não me acalmou, pois não consigo começar a arrumar nada sem esses vistos em mãos.

Tudo certo, acabei de recebeu o recadinho de nossa despachante que o visto saiu. Que alivio e agora mãos a obra, começar a arrumar a mala.

Ficamos de nos encontrar primeiro em Nova York, o Gui e o amigo dele, Guga, sairam de Toronto rumo a NY e nós três, eu, Túlio e Érika SP - NY.

Viajamos a noite toda e chegamos em NY cedinho, viagem boa, tudo tranquilo. Fomos para o hotel, deixamos a bagagem e fomos dar uma caminhada pela redondeza. Os meninos iam chegar só mais tarde.
Ficamos bem localizados, num lugar excelente, o hotel ficava na Lexington Avenue,  no centro de Manhattan. Central Park, loja da Apple, restaurantes, bares e várias lojas podiam ser facilmente alcançadas a pé. 
Os meninos chegaram a noitinha e eu já não estava me aguentando de vontade de dar um abraço no meu filhão. Foi muito bom quando ele chegou, muito bom!

No outro dia saímos cedinho rumo ao Jersey Gardens, shopping de New Jersey, afinal não tinhamos muito tempo na cidade e o jeito era aproveitar e ir logo para esse shopping que para mim é ótimo e tem tudo o que a gente gosta. Vale a pena mesmo deixar Manhattan por algumas horas e ir se esbaldar em compras nesse shopping. 
Eu até havia pensado dessa vez ir conhecer o Woodbury Commons Outlets, mas como nosso tempo era restrito e ele é bem distante de Manhattan achei melhor irmos no outro que já conhecíamos e sabíamos o que iríamos encontrar. 
É claro que numa próxima oportunidade iremos conhecer o Woodbury.
Nova York é Nova York sem mais, é aquele sonho de consumo, de ruas movimentadas, de turistas, de gente bonita, de glamour.
Dessa vez caminhamos bastante pela 5a. avenida e dessa vez fui com a Érika conhecer a
Bloomingdale's, loja de departamento de alto padrão pertencente ao grupo "Federated Department Stores", que também controla a rede de lojas Macy´s. A loja mais importante da rede é a unidade localizada em Manhattan, a que nós fomos. (**fonte Wikipédia)
É uma loja bonita, porém não me senti muito bem lá dentro, me passou uma coisa de consumismo futil e ostensivo. 
Imagine que eu entrei numa dessas lojas de grife e perguntei o preço de um cintinho e a resposta que o cinto custava US$ 1.000, sim isso mesmo, mil dólares por um cintinho vagabundo, só para se ostentar uma marca famosa.
Não é o fato de ter ou não dinheiro, mas eu acredito que tudo tem limite.
Alguns até poderão dizer, ahhh mas isso pra muitos não é nada, quem tem grana, ok eu até concordo, quem pode pode. Porém, o triste é que eu conheço muita gente que se endivida, compra mesmo não podendo para poder exibir no cinto, na bolsa, no sapato a tal marquinha.
Gostoso mesmo é passear pela 5a. avenida, linda, cheia de lojas de grifes, algumas que dá para encarar, outras que vc passa e fica babando na vitrine sem a necessidade de entrar e perceber que aquilo ali ainda não é para você.
Aliás, o que eu amei também dessa vez é que como já disse, eu e Érika andamos bastante pelas redondezas da 5a. avenida e por ali achamos lojas maravilhosas de marcas ótimas e com preços excelentes!
Agora se me perguntarem qual a loja mais movimentada da 5a. avenida, sem dúvida minha resposta será a Apple, nós mesmos fomos lá várias vezes, aquilo lá ferve, está sempre lotada!!!

Bem, chegou o dia de irmos para Toronto, a viagem é rápida, nem 2 horas de voo.

Chegamos na cidade a noite, no trajeto para o hotel a gente já pode sentir que trata-se de uma cidade grande, limpa, organizada e principalmente planejada.

No outro dia o Gui foi nos encontrar cedo no hotel, a nossa intenção era sair para dar uma passeada, mas precisamos ir com ele ao seu basement, pois a mala dele havia extraviado no voo e ligaram que estariam entregando na sua casa em poucas horas.
Então eu, ele e Túlio corremos para lá para chegarmos em tempo de receber a mala. Imagine a aflição dele, tudo o que tinha comprado em NY estava dentro da mala!
Erika preferiu ficar no hotel e aguardar o Guga para passearem, o que fez muito bem claro.

O basemet é super confortável e muito bem localizado. A única coisa é que ele estava assim por dizer, um horror de bagunçado, precisando de uma super faxina.
Já que estávamos lá, mão na massa, o Tulião pegou a cozinha e eu o resto. Ainda bem o basement é pequeno!
Faltando ainda alguns detalhes resolvemos deixar para terminar no outro dia, pois naquela altura estávamos com fome e sede!

No outro dia eu e Túlio saimos cedo e fomos ao Walmart comprar várias coisas para o Gui, levamos para o basement, demos novamente uma boa arrumada em tudo, lavamos e secamos muitas roupas. Um detalhe: a área de serviço é comum aos moradores, então para usar as máquinas paga-se C$ 2,50 para lavar e mais C$ 2,50 para secar....a vida lá não é nada barata, mas em compensação a qualidade de vida é maravilhosa!

Chega de faxina, dia de passear, resolvemos ir à CN Tower,  o principal cartão postal de Toronto e o símbolo da cidade, a qual já foi considerada a mais alta estrutura do mundo.
Vista de Toronto do alto da CN Tower
Na hora de subir a gente sente um calafrio, mas lá do alto não me deu medo, ela é bastante segura, toda fechada e a vista é maravilhosa, de lá podemos perceber o quanto Toronto é linda. O famoso piso de vidro, senti uma sensação bem estranha, não consegui pisar em cima do piso, só coloquei a pontinha do pé para tirar uma foto. As pessoas se divertem, deitam, sentam, fazem pose, vi um casal colocando o bebê em cima do piso de vidro para tirar foto e me deu uma aflição horrivel. E, ainda bem, não era só eu com esse medinho, vi outras pessoas também sem coragem de andar em cima do piso de vidro. Enfim, tiramos muitas fotos e depois o Gui e Érika correram para se arrumarem para irem numa "balada brasileira" que acontece toda semana em Toronto.
Eu e o maridão fomos dar uma caminhada, estava um dia lindo, lá é bem estranho, pois no verão o dia fica claro até mais de 9 horas da noite. Sentamos numa praça para tomar um sorvete, demos uma descansada e fomos para o hotel, pois no outro dia iríamos para Niagara.

Saimos do hotel mais ou menos cedo, alugamos um carro claro, pois Niagara não é tão perto. Passamos para pegar o Gui e a Érika e fomos que fomos. A estrada é maravilhosa, bem sinalizada e todos respeitam o limite de velocidade. Em todo o trajeto, andamos mais de 100 Km e nenhum pedágio.
Eu imaginava que Niagara Falls tratava-se apenas das cachoeiras, mas na realidade as Cataratas do Niágara, em português, é uma cidade, localizada na província canadense de Ontário, perto da fronteira canadense com os Estados Unidos. Devido a bela paisagem natural proporcionada pelas cataratas onde a cidade está localizada, a principal fonte de renda da cidade é o turismo.
O local é muito bonito, as cataratas não são tão altas como as de Foz do Iguaçu, porém as Cataratas do Niágara são muito largas.
Lógico que fomos ao Cassino brincar um pouquinho, mas como não jogamos muito, também não ganhamos nem perdemos quase nada.

No outro dia fomo conhecer um shopping próximo de ontem estávamos hospedados, o Toronto Eaton Centre, o shopping mais frequentado pelos turistas. É legal e tal, mas os preços  não são muito legais, ainda mais para quem tinha acabado de chegar de Nova York. É claro que a gente sempre acaba comprando uma coisinha, mas se pensar nos preços de NY, não compra nada!!! 

Nesse mesmo dia após o almoço resolvemos conhecer Chinatown, não vi nada que me chamasse a atenção até chegarmos na esquina da Spadina x Baldwin e nos deparamos com a Kesington Market, uma rua muito charmosa e colorida, vale a pena conhecer!

Mais um dia muito especial, pois como costumo fazer em todas as viagens que faço dedico algumas horas de meu passeio para agradecer, costume esse que já pratico há muitos anos e que me faz muito bem.

Abrindo um parênteses e recordando um pouco o passado, me lembro de uma viagem que fizemos para Bariloche, já estava quase na hora de voltarmos e eu ainda não tinha ido agradecer. Incomodada com aquela situação abri mão de um passeio para poder ficar na cidade e fui com a Érika numa igreja próxima do hotel.
Ao entrar na igreja, a qual estava vazia, me sentei num dos bancos, havia apenas o som de um rapaz que tocava algumas músicas religiosas no órgão. O silêncio da igreja junto ao som daquele órgão me fizeram chorar de emoção. Senti uma paz tão grande, que ali naquele momento eu percebi que a verdadeira felicidade é essa, sentir essa paz, esse silêncio na alma, essa gratidão, esse amor. Naqueles poucos momentos de recolhimento percebi o quanto eu estava ganhando em estar ali, agradecendo de coração os momentos maravilhosos que estávamos desfrutando em família!

Então voltando à Toronto, fomos numa igreja mais ou menos próxima do hotel, Paroisse du Sacré-Coeur Toronto, ao entrarmos estava tendo uma missa em Francês. Assistimos a missa, rezei, agradeci e o mais engraçado foi na hora da Paz e sem pestanejar cumprimentei as pessoas desejando em francês:
- La Paix!!!

Saindo de lá mais leve e feliz, partimos eu e maridão, como disse o Guilherme, para um passeio romântico.
Fomos para Toronto Island, um dos principais destinos de turistas e moradores da cidade durante o verão. O lugar é realmente lindo, gostoso de caminhar, aproveitar um dia de sol ao lado do namorado, marido, da família, dos amigos, muito bom. O local também nessa época fica lotado de crianças, pois existem várias opções para os pequeninos, brincadeiras diversas, carrossel, roda gigante, etc. Oferece também, restaurantes, jardins, fontes, praia e locais para picnic. Lugar imperdível para quem vai a Toronto no verão.

No outro dia havíamos combinado de conhecer um parque de diversões, mas infelizmente na véspera havia chovido muito na cidade e causado um caos, que, para eles foi um absurdo total. Por esse motivo resolvemos não arriscar e ficamos na região, fomos novamente no Eaton Centre comprar mais uma mala.

E por falar nisso, já estava na hora de começar a arrumar as malas...que triste deixar meu filhão lá naquele lugar delicioso, queria poder ficar mais, ficar pra sempre!!!

Ainda tínhamos um dia livre e me lembrei de uma loja bem próxima de nosso hotel e que uma amiga havia me dito que ela era tudo em matéria de coisas para casa, Bed Bath & Beyond. 
Eu já estava meio cansada de tanta compração e o medo de não caber mais nada nas malas fez com que eu me segurasse um pouco.
Porém vale a pena conhecer, é uma loja enorme de artigos para casa.

Voltei para o hotel para finalizar o fechamento das malas, enquanto isso o Túlio aproveitou para ir encontrar o Gui no seu basement e dar uma geral nas coisas. Chegaram os dois juntos no hotel no final da tarde e então seguimos para o restaurante do hotel mesmo, onde já seria a nossa despedida. Nesse momento também a Érika chegou, comemos e bebemos umas coisinhas e meu desejo era que aquele momento durasse muitas e muitas horas.


Porém, já estava ficando tarde e meu filhão tinha que pegar seu rumo. Meu coração ficou apertado, meus olhos se encheram de lágrimas, não conseguia segurar. Ai que vontade de ficar lá com ele!

Ao mesmo tempo feliz pelos dias maravilhosos que passamos juntos e triste por ter que se despedir, o Gui se levantou e no meio do restaurante nos pediu um abraço familiar (nós quatro juntos). Sempre fazíamos isso aqui e foi bonito ele se lembrar daquilo naquele momento. Nos abraçamos forte, os quatro, era como se nesse abraço emocionado e silencioso nós estivessemos dizendo um ao outro:

- É isso ai cambada de maluco, tamo junto nessa parada, pra sempre!!!

Mais uma vez só quero agradecer a Minha Mãezinha por mais esse presente, pelos momentos juntos, pela viagem linda, por ver meu filho feliz, realizado, saudável e se virando sozinho melhor do que podíamos supor. Obrigada!!!

 















segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Os NADAS da Vida



Era uma vez uma pessoa que eu amava, confiava, tinha por essa pessoa um sentimento verdadeiro, fiel e absoluto.

Era para mim um ícone, um exemplo, quase um herói.

Parece que estou falando de meu pai, não, mas não é, trata-se de outra pessoa, que agora aqui, nesse momento, já não importa mais.

De repente um problema aparece, outras pessoas estão envolvidas e esperando que esse, que eu sempre imaginei  não me abandonaria jamais, ficaria sempre ao meu lado, me entenderia, confiaria em mim acima de qualquer coisa, achou por bem ficar do outro lado, essa pessoa que para mim era TUDO, simplesmente me disse assim:

- Fulano nunca me fez NADA, por isso não tenho NADA contra ele.

Parecia que tudo aquilo que havíamos construído anos e anos, todo aquele carinho e amizade de verdade, havia sido sugado do cérebro deles, simplesmente haviam esquecido.

Então eu fiquei pensando, analisando esse NADA e cheguei à seguinte conclusão:

Será que então é isso, na vida o que vale é o NADA?

Você não faz nada de ruim, mas também não faz nada de bom.

No fim você será julgado não por tudo de bom que você fez, mas pelo NADA, será que é assim que funciona?

Estou tentando praticar esse NADA com essas pessoas, pois no momento que você sente raiva, ódio, mágoa, ressentimento, você está sentindo alguma coisa, e infelizmente o que eu estou fazendo é muita força para que todo aquele amor, admiração, respeito, carinho, fidelidade e confiança se transforme em simplesmente NADA!!!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Comemorando na Bahia



Trinta anos de casados e aventureiros como sempre fomos qual seria o lugar ideal para se comemorar?
Li sobre um lugar lindo e meio perdido na Bahia chamado “Península de Maraú”, como diz a placa na estrada “difícil de chegar e difícil de deixar”.
Lugar escolhido, hotel reservado, voo para Ilhéus providenciado.
Chegamos em Ilhéus e pegamos um carro 4x4 gentilmente emprestado por um amigo da cidade.
Partimos rumo a Maraú, estrada boa, sem problemas até chegar na BR-030, depois disso a aventura começa.
A estrada é de terra e toda esburacada, um verdadeiro terror.
O carro trepidava tanto que eu tinha que me segurar e aí eu me perguntava:
- Meu Deus e agora, o que fazer, a gente continua, para, fica, volta?
Nada, capaz que Marilza e Túlio depois de 30 anos juntos, passando por vários obstáculos, vencendo todos, iríamos retroceder num passeio de lazer.
E depois, aquela estrada representa bem o que é a vida.
Para se chegar ao paraíso muitas vezes é preciso enfrentar o purgatório.
Então, sem desistir, partimos rumo ao nosso hotel.
Chegamos já a noitinha e exaustos.
Fomos recebidos amavelmente pelo Bil que havia reservado para nós o melhor quarto do hotel, andar superior de vista para o mar.
Ele me disse que pensava que fosse receber um casal em lua de mel.
Sorrindo lhe disse que quando ele viu os “tiozinhos” chegando não deve ter entendido nada.
Mas sim, era lua de mel número 30 por que não?
Bil nos disse que ofereceriam a nós um vinho branco e uma cesta de frutas.
Depois desse dia exaustivo fomos para o restaurante saborear alguma coisa, tomar o vinho, que na realidade tomei sozinha, pois o Túlio preferiu a cervejinha gelada mesmo.
No outro dia logo que amanheceu corri para a janela para ver como estava o tempo.
Ao abrir a janela pude contemplar uma das mais belas paisagens que vi na vida. O espetáculo da natureza, o esplendor de Deus naquela bom dia maravilhoso.
O céu azul, o sol brilhando, o mar com suas ondas branquinhas que pareciam dançar ao balanço dos coqueiros. Fiquei a deslumbrar aquela cena magnífica em estado de graça!
Naquele momento eu só podia mesmo agradecer por ter esse privilégio, estar naquele lugar único comemorando 30 anos de união feliz.
Saboreamos um belo café da manhã e conforme orientação do Bil fomos procurar uma trilha para chegarmos em Taipú de Fora mais fácil.
A tal trilha não encontramos, mas caímos num areião que fazia o carro dançar e o Tulião precisou mostrar todo seu empenho em traçar e fazer manobras radicais com o carro para que não ficássemos ali perdidos no meio do nada.
Eu gargalhava como criança, batia palmas de alegria e dizia a ele:
- Esses somos nós, loucos por uma aventura!
Chegamos numa fazenda e fomos pedir informação para dois garotos que vinham em direção ao carro.
O primeiro se aproximou e o Túlio ansioso começou a lhe perguntar como a gente fazia para irmos a Barra Grande. O menino só nos olhava fixamente e nada respondia.
Nisso o outro se aproximava com um facão enorme nas mãos.
Eu esfriei, moradora neurótica de São Paulo pensei:
- Pronto, estamos fritos, como naqueles filmes de terror que o casal se perde e sempre acabam se dando mal.
Nada disso Marilza, você estava na Bahia, terra de todos os santos, de Gil, Caetano e Jorge Amado.
O rapaz do facão nos disse que estava impedindo a passagem de carros por ali, pois o irmão era mudo e se assustava com o movimento de carros.
E, como um bom bahiano do bem disse que nós poderíamos cortar caminho por ali e logo chegaríamos na Vila.
Aliviados e dando muito risada de nossas loucuras chegamos em Taipú de Fora.
A praia não tem como explicar, com certeza é a mais linda que já vi até hoje. Uma paz tão grande tomou conta de mim que me acomodei naquelas cadeiras almofadadas enormes e cochilei ao som das ondas quebrando na areia. Um espetáculo que então a gente compreende que o Paraíso está ali naquele lugar, de paz, de calma, de aconchego, de gentileza, de humildade e de uma beleza inexplicável.
Ficamos até a tardezinha, depois fomos saborear uma comidinha muito gostosa no Buda Beach, lugar onde nos aconchegamos logo que chegamos.
Voltamos para o hotel já anoitecendo e encantados com a beleza da natureza que Deus gentilmente nos brindou de graça e que infelizmente em vários lugares desse Brasil lindo que dá coco o homem está destruindo.
No outro dia tínhamos a intenção de darmos uma volta de barco para conhecermos as ilhas, mergulhar, etc.
Infelizmente o tempo não estava legal e achamos melhor deixar para o outro dia.
Aproveitamos então para conhecer a Vila, dar um passeio a pé e voltarmos ao hotel para curtirmos também aquele lugar maravilhoso.
Na volta para o hotel pegamos novamente uma trilha, quando eu avisto saindo da mata uma coisa enorme se mexendo no meio do nosso caminho.
Eu comecei a gritar:
- Uma cobra, uma cobra enorme, que medo!
O Túlio falou para eu parar de gritar, acho ele não queria que eu assustasse a cobra.
Ele parou o carro bem ao lado dela e, mesmo morrendo de medo, abaixei o vidro e tirei várias fotos. Eu tremia de medo dela dar um bote para dentro do carro, mas ela permaneceu quietinha até que se enfureceu e deu mesmo um bote, mas bateu na lataria do carro.
Aí eu comecei a gritar:
- Ela deu um bote, ela deu um bote, que medo, que medo!!!
Nos afastamos e ficamos observando ela voltar para o seu espaço.
Que emoção!
No outro dia o tempo continuava meio fechado, então decidimos partir viagem rumo a Itacaré e Ilhéus, pois tínhamos só mais dois dias e poderíamos explorar e conhecer outros lugares.
Escolha certa, decisão corretíssima.
Chegamos em Itacaré e o sol brilhava.
Fomos para uma praia super gostosa e bem familiar – “Praia do Rezende”.
Sentamos, tomamos sol e ficamos um bom tempo lá aproveitando o dia maravilhoso.
Depois fomos conhecer um pouco da cidade, que inclusive adorei, almoçamos e fomos dormir em Ilhéus.
Chegamos em Ilhéus a noitinha a fomos para um hotel super gostoso de frente para o mar e coincidências a parte, ficamos na “suíte lua de mel”.
A noite fomos jantar com esse casal amigo. Noite deliciosa, comida boa, vinho saboroso e companhia super agradável
A Bahia realmente é apaixonante.
Acho que agora entendo uma amiga que é carioca, mora em São Paulo, mas tem o sonho de se tornar bahiana e morar na Bahia.
No outro dia ainda deu para irmos numa praia. Fomos na Praia do Sul, que delicia, que calma, que paz!
Caminhamos e depois banho de mar. Ao mergulhar naquela água limpa e deliciosa parecia que eu estava tomando um banho de “descarrego”.
Que leveza, que sensação maravilhosa. Ficamos por muitos minutos dentro do mar, aproveitando aqueles momentos de relax, nossas coisas ficaram na areia e continuaram lá!
Deus salve a Bahia!
Obrigada Mãezinha, obrigada Deus.
Saindo da praia, voltamos ao hotel, nos arrumamos, fechamos a conta e fomos dar um passeio pelo centro.
Claro que fui a Catedral de São Sebastião agradecer, agradecer e agradecer, tirar foto no Bar Vesúvio ao lado de Jorge Amado, coisa que acredito quase ninguém faz....e tomar sorvete de tapioca, delicia!
Parece que o tempo na Bahia passa mesmo mais devagar, passeamos, tiramos fotos e ainda faltava bastante tempo para o nosso embarque.
Pronto, como eles dizem, viciei.
Quero voltar, me banhar naquelas águas abençoadas, me sentir leve como uma pluma, respirar a natureza de uma forma profunda, sentir estar em contato com Ele que foi o criador disso tudo para nós.
30 anos de casamento e com um presente divino, estar num local onde a união se faz presente, o belo, o mágico, o que transcende, o que é lindo de se ver e viver!
Obrigada Mãe Natureza!