terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Gui vai às compras em Toronto



Dia #04 – Fora de Toronto




Estar em um lugar que você não conhece, perdido, já é bem ruim, em outro país, é amedrontador.
Logo que acordamos nós tomamos banho, café, e partimos rumo a Vaughan Mills, um shopping com vários outlets numa cidade próxima à Toronto, tipo uma São Bernardo.
Interessante que hoje a temperatura bateu nos -10°, porém a sensação térmica de ontem estava muito pior, que fez -04°.
Fomos de metrô até o ponto indicado para pegar o ônibus pra Vaughan, o 360. Lá, estávamos meio perdidos procurando o ponto exato, e demos sorte. Encontramos um cara de aproximadamente 40 anos, brasileiro, carioca, que nos disse:
- É aqui meixmo, o ônibux pra Vaughan Millx (rsrsrs abração cariocaix)!
Beleza, ficamos conversando com ele enquanto esperávamos o metrô, ele disse que era a terceira vez dele em Toronto e nos deu algumas dicas de locais para visitar, muito gente boa.
Problema foi que passava o tempo e o ônibus não chegava, e nossos pés começaram a congelar – Aliás, que BOSTA de meia térmica que eu comprei, vtnc -, então combinamos que se o ônibus não chegasse em meia hora, iríamos de taxi.
Pois é, não chegou e pegamos um taxi mesmo. O motorista era um Iraniano que foi explicando pra nós algumas coisas da cultura do país dele. Achei justo também dar alguma cultura brasileira pra ele e disse:
- The most important thing you have to know about Brasil is: Corinthians is the best team in the world.
Rs.
Chegamos à Vaughan e passamos o dia lá, valeu a pena, algumas lojas como a Calvin Klein e a Armani tinham ótimos descontos e promoções, preços que, quando você transforma em real, até parece caro (e falo de R$80, R$90), mas ai você pensa: “Porra, quando no Brasil eu vou achar isso por esse preço?!”
O horário que um dos ônibus saia era as 17:44, e quando estávamos saindo de uma loja, olhamos e já era 17:34, saímos correndo rumo a saída mais próxima para pegar o ônibus.
Quando saímos, vimos que ele já estava no ponto, e faltavam apenas três minutos para partir, apressamos o passo e entramos no ônibus, que supostamente era o 360.
Fomos indo pra casa, aliviados, com uma pulga atrás da orelha de não ser o ônibus certo, mas quando entramos em Toronto ficamos mais aliviados…
Pois é… Fomos indo, indo e indo, atravessando Toronto. Uma hora resolvi perguntar ao motorista se era o ônibus certo, e ele me confirmou que NÃO! O cara foi muito gentil, nos deixou num ponto exato para pegar um outro ônibus que nos levaria ao metrô, e ainda nos informou qual seria esse ônibus.
Sei que eu e o Guga nos pegamos em um lugar X e deserto. Ficamos lá esperando o ônibus por cerca de vinte minutos, e entramos no primeiro da TCC (companhia de trânsito daqui). Pedi pro motorista nos avisar quando seria a estação de ônibus, e ele foi bem cuzão rs. (aliás, a Paola já havia nos dito que esses caras da TCC são bem anti-sociais).
No fim tudo deu certo. Aproveitamos pra conhecer mais dois subdistritos de Ontário ehehehe.
Como hoje é sexta, eu e Guga vamos sair pra algum lugar, as baladas aqui são estranhas se comparadas as de São Paulo (e do resto do Brasil). Aqui, elas abrem as 22 PM e fecham as 03 AM, vai entender…
Bom, vou lá tomar banho e… For now, I’m Still Alive.

Tchau.

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