terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Gui e o frio em Toronto

Aqui é frio, e a primeira despedida em Toronto

Porra mãe, aqui é muito frio! Por quê nós fomos tirar aquele edredom da minha mala??
No meu quarto do dormitório tem um aquecedor grande, mas ele insiste em não funcionar nas noites mais frias!!! Não entendo. Essa noite foi horrível, mal consegui dormir, e acordei me sentindo meio febril e com dor de cabeça. Whatever, tomei um Tylenol e jajá to 0 bala.
O grande problema além do aquecedor, é a coberta que a residência dá pro quarto, é um pano! Não esquenta nada hahahaha!
Bom que na Paola tem cobertas e mais cobertas, e voltaremos pra lá em pouco mais de uma semana.

Eu vou ficar um ano aqui em Toronto, e é muito provável que eu conheça muita gente e, naturalmente, me despeça de muita gente também. É muito difícil achar alguém que vai ficar um ano e tal, e os ciclos vão mudando.
Hoje eu tive minha primeira despedida aqui, a Izadora foi embora! Mas porra, quem é Izadora, Guilherme?
Quando eu cheguei aqui em Toronto e comecei a escrever meu blog, minha prima o divulgou na página dela do Facebook, a Namorada Sinistra. Como é uma página muito popular, tive diversos acessos no dia, e uma coisa foi levando à outra.
Uma fã da Namorada Sinistra acessava um blog de uma menina que também estava em Toronto, a Izadora Barros. Essa pessoa comentou no meu e no blog dela sobre tal coincidência e assim, eu e a Iza começamos a nos falar via Facebook.
A questão era que, ela ia embora no final do mês de fevereiro, e bom, ainda faltava um mês. Jesus, o mês, dependendo do ponto de vista, passa muito rápido. A Iza está indo embora hoje, e há pouco eu estava ajudando com suas bagagens da Homestay até o Aeroporto.
Ela ficou aqui três meses (eu acho ehehe), e acabamos nos conhecendo, porém por um curto período de tempo.
Bom, espero que todas as despedidas valham a pena como essa valeu, boa viagem Izadora e continua escrevendo ai do Brasil!

Ps: Ela me deu várias coisas agora que estava indo embora:
Pipoca, biscoito, chocolates, um óculos, umas moedas (:D) um aspirador (!!) e até uma cobertinha salafrária da Delta, que com certeza vai me ajudar ehehehe.
Adeus.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Os Tsunamis da Vida

Essa semana assisti o filme O Impossível, o qual conta a história verídica do tsunami ocorrido no ano de 2004, que devastou a costa asiática, deixando mais de 230 mil mortos e foi inspirado no drama de uma família espanhola que passava férias na Tailândia, Bayon.
Filme bonito, emocionante e realmente essa família foi premiada com algo que poderia se dizer ser impossível de imaginar.

De tudo no filme o que mais me chamou a atenção foi analisar o quanto a vida da gente está por um fio, de repente pode vir um tsunami e tudo mudar!

Cena 1 - O Natal naquele hotel maravilhoso, num lugar paradisíaco.
Cena 2 - Todos felizes saboreando uma ceia maravilhosa e em seguida aquela cena deslumbrante dos balões a noite subindo no céu, simplesmente fantástico!
Cena 3 - No outro dia o casal em questão conversa sobre o futuro, porém o momento não era o ideal para esse tipo de assunto e o marido vai para a piscina brincar com os filhos.
Cena 4 - Desfrutando de um lindo dia, a Mãe numa confortável cadeira à beira da piscina lê despreocupada um livro.
Cena 5 - Algo de estranho acontece e todos se preocupam e ficam intrigados com os sinais da natureza.
Cena 6 - Vem o grande tsunami e tudo muda num instante!

As cenas seguintes mostram a crueldade que podemos ser tratados pela força da natureza.
Tudo ali deixou de existir. O hotel, o luxo, a riqueza e tudo se nivelou.

O que restou foi a força de uma Mãe em busca de socorro e a perseverança do pai que, sem perder a esperança, vai em busca de sua esposa e o filho mais velho que, na hora da tragédia se separaram dele e dos dois filhos caçulas.

Esse filme retrata através desse tsunami que a maior riqueza que possuímos é a nossa família e a importância de permanecer ao lado daqueles que amamos.

O material se foi, os bens, as roupas, as joias, os cristais, as louças, mas o tsunami não consegue levar o que carregamos dentro de nosso peito, o Amor.
A solidariedade dos habitantes daquele lugar, pessoas simples que num ato de plena generosidade ajudaram no socorro das vítimas, vítimas essas que, instantes antes, estavam desfrutando suas vidas com todo "glamour" e talvez até sentindo-se penalizados com os nativos da ilha.

Então veio o tsunami e com ele várias perguntas:

- Quem era quem naquele momento? quem tinha mais dinheiro, poder, carro melhor, casa maior, quem era quem naquele momento?
- Qual era a religião, o partido político, a raça, nacionalidade, o que realmente importava naquele momento?

Os tsunamis acontecem na vida da gente de várias formas, precisamos estar atentos para decifrar a sua mensagem, o que isso significa, o que precisamos aprender e o que fazer, onde precisamos melhorar, no que precisamos mudar e para onde devemos seguir.

Não importa a posição social, o quanto de dinheiro possui, o cargo que ocupa ou a igreja que frequenta.
Quando a Mãe Natureza quer nos mandar um recado tudo zera, nivela, iguala e, por incrível que pareça, aqueles que, num instante anterior nos causou pena pode ser que ali esteja a nossa salvação!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Gui e seus dez dias em Toronto


10 dias depois…


E não é que é, e é mesmo? Já faz 10 dias que eu e Big Gustav from Andrade’s Village partimos daí pra uma melhor (e mais fria).
Como eu falei no primeiro post, será que a ficha de alguém tinha caído? Aliás, será que já caiu? A nossa continua aqui.
Por mais que nossa realidade já tenha mudado totalmente, que nossos dias tenham mudado radicalmente e que nossa rotinha se transformou, não da pra acreditar que só se passaram 10 dias, e ainda faltam 355 (masomenos kk).
Às vezes pela manhã me pego pensando que ainda vai muito tempo… E vai.
10 dias, nada mudou mas tudo se renovou. Nós estamos aprendendo a fazer tantas coisas que só a vida poderia nos ensinar e, estamos nos adaptando a tanta coisa que não poderíamos imaginar que sequer existia.
Tudo isso, sem mudar um pingo da nossa personalidade. Continuo sendo aquele moleque idiota sem noção babaca infantil grosso narcisista (pra caralho) e com um humor negro infinito. E daí?
Sinto falta de todos por aí, mas nesses dias de hoje, é tudo tão tendencioso a ser mais fácil. Eu não tenho vocês aqui comigo, mas poxa, vejo vocês todo dia! Aliás, falo com muito de vocês todos os dias também!
Sinto falta dos abraços do meu pai, dos carinhos da minha mãe e das manhãs bem-humoradas da minha irmã (rs). Sinto falta dos meus amigos e de falar sobre qualquer besteira com eles. De rir sobre qualquer babaquice e planejar qualquer coisa impossível.
Impossível porra nenhuma.
Só fui me sentir “sozinho” pela primeira vez aqui na primeira noite no dormitório. O Guga tinha o quarto dele, eu estava aqui, sem televisão ou telefone… e sem internet. Foi a primeira vez em muito tempo (muito mesmo) que eu me vi desconectado do mundo inteiro. Aliás, não é novidade pra ninguém o quanto eu gosto de atenção e de companhia, foi horrível. A melhor coisa foi acordar e menos de uma hora depois ter a companhia de um dos meus melhores amigos do meu lado de novo.
Vocês me desculpem, mas por todos esses fatores de Facebooks, Skypes, Cartas, Pombos Correio e etc. Eu sinto falta de alguém em especial, sinto e muito. Todos os dias eu sinto muita falta dos beijos e carinhos dela, das brincadeiras e das atitudes sem noção. Mas principalmente, sinto falta de ser acordado por ela, podendo abraçá-la todos os dias. Cuidem bem da Pandora!
É, não era pra isso virar muito sentimental, mas começou a tocar With Me aqui e fudeu com tudo.
Bom, que todos fiquem bem e tenham certeza que eu sinto a falta de todos vocês! :)
Quem sabe com um mês eu escreva uma outra viadagem igual à essa.
BTW: Hoje ta frio pra caralho nessa porra e caiu uma nevasca de cair os dedos dos pés, mano. Por isso não teve nada interessante, viemos direto pro dorm e eu fiquei vendo American Horror Story ehehe.
Aliás, amanhã pelo jeito a nevasca vai ser pior, HOORAY!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Gui em Toronto - Jogo NBA


Dia #10 eu acho – NBA!


OI Mamãe!
Bom, vamos pular o mais do mesmo;
Hoje tivemos a aula e bla bla bla, foi bem legal e tal, mas o dia ficou interessante depois dela.
Eu e o Guga fomos ver Inglaterra vs Brasil naquele bar “oficial” do Manchester United aqui em Toronto… Logo, um bar inglês.
20130207-072544.jpgO Brasil perdeu por 2×1 e tal, mas foi muito legal o jogo. Durante o intervalo, quando estava 1×0 pra Inglaterra, eu fiquei conversando com um cara de aproximadamente 45 anos, Inglês, sobre o jogo e sobre o futebol em geral.
Com a cerveja na cabeça o inglês saiu muito mais naturalmente, e conversamos por 15 minutos como se fossem três.
Ele me falava sobre as opiniões dele sobre o futebol, e eu xingava o Ronaldinho Gaúcho. Ele elogiava os jovens da seleção brasileira, e eu exaltava o Paulinho (ehehe);
Entre outras coisas, ensinei a ele que a seleção do país cede da Copa do Mundo, nas disputa as Eliminatórias (ele não sabia, disse que não passa por isso desde 66 hahaha).
Depois do jogo, corremos de volta pra escola pra pegar nossos ingressos pra ir ver o jogo entre Toronto Raptors e Boston Celtic, pela NBA.
Fomos eu, Guga e Pablo, um colega nosso da Cornerstone.
Um jogo de NBA é um evento, é diferente de qualquer outra coisa que eu já tinha visto.
Muito, muito legal mesmo. Torcedores de times diferentes misturados, estrangeiros, e muitas atrações… Além do basquete de altíssimo nível.
O time de Boston venceu os Raptors por 99 x 95, foi um ótimo jogo. Em minha opinião, os destaques foram Aaron Gay (Toronto), Kevin Garnet (Boston) e… Leandrinho!!! O brasileiro jogou muito bem e foi o segundo maior pontuador da sua equipe, os Boston Celtics.
Uma coisa irada que aconteceu também, é que nós aparecemos no telão do estádio!!!
Isso!! Durante os pedidos de tempo do jogo, o telão mostra as pessoas “mais animadas” da platéia. E nos mostraram lá pelo término do último quarto. Por cerca de cinco segundos, fomos a atração do Air Canada Centre. Gostaria que tivesse tido tempo de tirar uma foto, mas não deu.
Enfim, eu estou muito quebrado, e devo ter esquecido de várias coisas!
Caso lembre, amanhã eu posto!
Beijo e tchauI!

Guilherme no seu primeiro dia de aula em Toronto


Dia #09 – Advanced (?), About, Metro Pass

Hey Mom!
Hoje enfim foi o, oficialmente, primeiro dia de aula.
O dia começou faminto… Ontem eu não tive nada pra jantar porque esqueci de comprar ehehehe, e hoje de manhã acordei morrendo de fome, tranquilo.
Chegamos uns 20 minutos mais cedo no colégio para ver os resultados dos testes e em que sala iriamos cair. Lá, começamos a procurar nossos nomes do Begginer 1 e indo pra frente… E não é que eles cometeram a loucura de me colocar no nível mais avançado?
Pois é, de nível em nível, cheguei no último e achei lá o Almeida Guilherme, pra minha surpresa.
Image
 Weba.
Minha sala tem por volta de 11 alunos, pelo o que eu contei são seis brasileiros, um mexicano, uma grega e três coreanos.
Porem muitos deles estão se “graduando” já no fim dessa semana, pois estudaram apenas um mês.
Apesar da grande maioria ser brasileira, não tem problema de idioma, pela lei aplicada pela Cornerstone de “English Only”.
Quanto ao Guga, ele também se saiu muito bem nos testes, pegou o nível 5!
As aulas começam as 8:45 e vão até as 15:45, se dividindo em dois períodos, manhã e tarde.
Nas aulas de manhã em fico em minha turma normalmente, e na da tarde é uma “Extra Class”, escolhi uma classe de debate sobre News, Issues e Seil-Lá-Mais-O-Quê. Nessa sala, se misturam diversas turmas de diversos níveis diferentes.
Uma coisa legal que aconteceu comigo e com o Guga, foi que nós não “podemos” falar português nem na hora do almoço, nem quando acabaram as aulas. Fora da escola é permitido, mas o “problema” foi que, na hora de descer pro almoço, nós conhecemos um mexicano no elevador, Fernando, e fomos almoçar juntos, então só conversamos em inglês.
O Fernando quebrou um galho gigante pra mim e pro Guga, que logo comentarei.
Na hora de ir embora, mais uma vez encontramos alguém, dessa vez uma japonesa bem animada, que eu não faço ideia de como é o nome porque é foda pra caralho de entender. Ela estava falando umonte de coisa que ninguém queria saber e nos acompanhou até o dollorama mais próximo… Enfim, também é uma ótima pessoa.
Depois disso tudo, eu e o Guga fomos até a estação de Sherbourn na linha verde, lá diziam que era “mais fácil” de comprar o Metro Pass de estudante, que tem uma diferença de preço de mais de CAN$20 mais barato.
Pra nossa sorte, o Fernando (Mexicano), nos deu o Metro Pass de janeiro dele, que já estava vencido, e falou que nós nem precisaríamos falar nada, bastava mostrar o antigo que a mulher já entenderia o que nós iriamos querer.
Dito e feito, primeiro fiz eu, depois, fomos fazer algumas compras pro dorm e na volta o Guga usou da mesma tática. Ótimo, agora não gastaremos mais nada com tokens até março.
Por último, uma coisa que achei bem interessante. A primeira coisa que reparo no sotaque dos canadenses de diferente é a forma como eles pronunciam as palavras “About” e “Out”.
É uma coisa meio, “abôut”, “ôut”. True Story.
Bom, por hoje é isso. Compramos coisas pra comer a noite e não passaremos fome.
Tchau tchau.

Domingão em Toronto

Dia #08 – Freshmen


Oi!
Ontem foi um domingo com cara de domingo total. Evitamos ao máximo sair e gastar dinheiro, então só saímos uma vez, pra comprar nossa janta. Aliás, comprei uns pastéis horríveis :(
Hoje acordamos cedo e fomos para nosso primeiro dia de aula na Cornerstone, o “Orientation Day”. Todos os novos alunos ficaram em uma sala e pudemos nos conhecer.
A grande maioria eram asiáticos, coreanos, japoneses e até alguns chineses. Depois vinham os brasileiros, éramos cerca de sete ou oito. Para completar, alguns mexicanos e duas russas!
Fizemos a prova para decidir o nível da turma em que entraremos, são oito níveis no total, três iniciantes, dois intermediários e três avançados! O resultado dos exames já irão sair amanhã.
A prova era formada por quatro partes; listening, grammar, reading e writting. Achei bem tranquila, vamos ver amanhã ehehe.
A escola tem um sistema bem rígido quanto a língua falada dentro da escola, “Only English”. O sistema é tão rígido, que se algum orientador ou diretor vê você falando em algum outro idioma que não seja o inglês, ele te da uma espécie de “cartão amarelo”. Se você acumula três cartões amarelos, você fica uma semana suspenso, olha que coisa.
A Cornerstone tem parceria com duas empresas que promovem eventos, e já nos beneficiamos disso. Pegamos dois ingressos para ver um jogo da NBA quarta feira; Toronto Raptors vs. Boston Celtics.
Sempre quis ir à um jogo da NBA, enfim irei :)
No mais, ainda hoje deixaremos o basement e iremos para nosso dormitório estudantil. Uma pena, não fosse tão caro, gostaria de ficar aqui no basement mais tempo, é muito legal.
Bom, qualquer novidade eu aviso,
Tchal.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Gui assistindo ao jogo de UFC em Toronto


Dia #06 – UFC #156


Olá Mamãe!

Como havia dito, ontem pretendíamos ficar em casa durante o dia pra ~~poupar uma grana~~, e só sair anoite pra ver o UFC.
Problema é que lá pra meio dia, uma hora, a Paola nos convidou pra ir almoçar com ela e com o Briant, marido dela… Aí não deu pra recusar.
Fomos à um restaurante Libanês chamado Paramount, eu e o Gustavo resolvemos pegar as coisas mais baratas pra no fim não gastarmos tanto.
Mas aí, quando estávamos lá terminando de comer e tal, o Briant levantou pra ir sei-lá-onde, e quando voltou nos chamou pra ir embora. Fomos prontos pra pagar a conta, e eles disseram que já estava tudo certo. Bom… achei melhor não discutir.
O Briant, marido da Paola, é Canadense e não fala nada em português, isso foi bom pra nós, conseguimos conversar sobre bastante coisa com ele, séries, filmes, vídeo-games… essas coisas de moleque.
Voltamos pro Basement e já eram quase 5 PM, resolvemos sair umas 6:30, pois não sabíamos direito onde era nosso destino.
Beleza, saímos os dois devidamente trajados para ver uma noite de UFC onde todas as lutas do card principal teriam brasileiros; fomos os dois com a camisa do Brasil. ehe.
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Guga
Fomos à um Hooters que fica na Adelaide St., quando chegamos, por volta das 7:30 (22:30 no Brasil), não havia praticamente ninguém e, em todas as televisões estava passando um jogo de Hockey do Toronto Mapple Leafs, time da cidade.
Conforme o tempo foi passando, o jogo não terminava, e chegamos a conclusão que só colocariam no UFC depois da partida de Hockey. Como nós dois não entendemos nada de Hockey, ficamos torcendo pra partida ter apenas dois tempos, o que não aconteceu. Hockey é um jogo de quatro tempos, como basquete. Pra piorar, o Mapple Leafs perdeu em casa.
Nossa sorte foi que quando começaram as principais lutas, eles colocaram no UFC, deixando metade das TV’s no Hockey e a outra metade no UFC, mais uma vez, haviam muitas televisões no local.
Demos muita sorte para o Brasil com nossas camisetas, todos os brasileiros venceram! A luta que nós mais gostamos, foi a única com uma finalização, do Antônio “Pezão”, ou como eles o chamavam aqui António “The Big Foot” Silva. Numa luta que muitos já dava como perdida, ele nocauteou o holandês Alistair Overeem no último round de forma espetacular, garantindo outra vitória brasileira!
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Gui
 Bom, hoje é domingo, foi nosso último dia de “poder acordar tarde”, amanhã começam nossas aulas e aí sim o Intercâmbio vai começar. Essa semana de folga aqui pra poder conhecer a cidade foi muito legal.
Toronto mostrou ser uma grande cidade, com um ar de cidade do interior. Sinto falta as vezes do sistema Megalópole de São Paulo, onde tudo funciona a todo momento. Mas não é nada que estrague minhas noites e me desesperem, aqui é sensacional!
Hoje vamos re-arrumar nossas malas e já deixá-las prontas. Amanhã iremos cedo à Cornerstone, nosso colégio, e depois voltaremos para o basement apenas para pegar nossas coisas e ir para nosso dormitório estudantil.

Bom, é isso, tchau.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Gui conhecendo a noite de Toronto


Dia #05 – A noite em Toronto e Brasileiros sendo apenas brasileiros
OI Mamãe;

QUE RESSACA BRAAABA!…. Pior que é mentira, nem bêbado nós conseguimos ficar ontem.
Bom, como eu falei, nós fomos conhecer a noite de Toronto. 
Fomos à uma balada chamada Tryst, localizada na Peter St. 
Antes de ir, tentamos fazer o famoso “esquenta”, porém só tinha um pack de seis cervejas na geladeira, bebemos três cada e fomos.
Tivemos que pegar metrô e o caminho era longo, só deu vontade de ir no banheiro mesmo.
AH, por mais que você queira sair bonitinho e s2 s2, VAI – DE – TOCA! 
Ontem eu e o Guga cometemos o grande erro de ir sem, e nossa orelha ficou um picolé. A única possibilidade de você ir sem, é estar de carro, o que não era nosso caso :(
Enfim, chegamos no local, demos nosso nome (que estava na guest list), o cara NÃO entendeu Guilherme (mas ai eu tive que soletrar mesmo), e entramos.
Como estávamos com os nomes na Guest List, a entrada foi CAN$10 (sem nome seria CAN$15 ou 20). Pagamos logo na entrada e não recebemos nenhuma comanda, como é de costume no Brasil.
Deixamos nossas coisas na chapelaria, que também é paga, CAN$3 por pessoa, porem se você deixar suas coisas e de seu amigo juntas, fica CAN$5.
Entramos no lugar e é uma balada normal, lá ninguém sente frio, e você já vê as periguetes meninas de micro-saia e coisas assim, aliás, no metrô mesmo vimos algumas, que quando saíram da estação, gritaram de frio.
Bom, a primeira coisa que fizemos na balada foi beber. Ok, bebemos mas não muito, todas as bebidas lá variam entre CAN$7 e 8, sem exceção. Em algumas outras, o preço é menos ainda, CAN$3.
A segunda coisa que fizemos, foi procurar por saídas de emergência alternativas. Sim, estamos traumatizados por Santa Maria. Particularmente foi a primeira balada que eu fui depois da tragédia, e é inevitável pensar em algumas coisas.
A balada é bem sinalizada e pelo que contamos, haviam três saídas alternativas espalhadas pela casa, além da principal.
Todos dizem que no Brasil rola muita baixaria e blá blá blá, acho que eles nunca vieram numa balada no Canadá. Eu e o Gustavo nos sentimos perdidos por alguns momentos. Aqui, não é dando oi e conversando que você conhece alguém… você tem que chegar encochando mesmo. Tipo, é sério. Uma hora nós ficamos observando, parece muito um ritual de acasalamento dos Alces.
Os caras estão dançando ou conversando entre si, e de repente chega algumas meninas e começam a dançar na frente deles, eles tem que encostar nelas por trás e começar a dançar também. Nisso, a menina vai olhar para o encochador pra ver se a lata dele “vale a pena”. Se não, ela puxa uma amiga e ignora o cidadão; Se sim, o negócio continua.
Pior que quando estávamos voltando, no metrô, conversamos com umas meninas brasileiras e elas disseram que essa balada que fomos era “comportada”. Acho que elas se enganaram e foram em alguma whorehouse aqui…
Por falarem brasileiras, era impressionante como tinha na balada. Aliás, o que mais tinha, em ordem, eram:
- Orientais;
- Árabes;
- Brasileiros;
- Garçons;
- Canadenses.
O auge para todos os brasileiros foi quando tocou Michel Teló, sim, isso, Teló. Tocou ‘Ai se eu te pego’, em português mesmo, numa versão com o Pittbull. O impressionante ou não, era que todo mundo na balada sabia a letra inteira. Obviamente que os brasileiros cantavam tudo, enquanto os gringos só tentavam acompanhar;
O mais legal de encontrar pessoas de seu país aos montes em um país estrangeiro é o respeito. Aqui, todos se trataram como única e simplesmente brasileiros.
Nada de Gaúchos, Paulistas, Cariocas, Mineiros, Baianos e etc. Nós eramos todos brasileiros e nos sentíamos todos apenas assim, sem nenhuma brecha pra qualquer tipo de preconceito idiota.
Por fim, saímos de lá bem cedo, aliás, entramos lá bem cedo também. Quando entramos não passava das 11 PM, a casa fecharia as 3 AM, mas como o transporte público em Toronto fecha à 1:30, achamos melhor não arriscar e fomos embora à 1 em ponto.
Na volta, o metrô parou, parou exatamente à 1:30. O operador nos avisou que a linha estava fora de operação e que todos deveriam sair. Problema era que ainda faltavam três estações para chegar na nossa, aliás, as três maiores.
Problema esse que deixou de ser problema quando decidimos seguir o fluxo. Haviam vários ônibus esperando o pessoal que saiu de metrô, o ônibus faria o trajeto do metrô, e o melhor é que era de graça.
Hoje durante o dia ficaremos em casa mesmo, tá na hora de dar uma aquetada, a grana ta apertando ehehehe. A noite, vamos em algum bar ver o UFC, como praticamente todas as lutas tem brasileiros, vamos trajados como tal.
Até mais…
Falôae.

Gui vai às compras em Toronto



Dia #04 – Fora de Toronto




Estar em um lugar que você não conhece, perdido, já é bem ruim, em outro país, é amedrontador.
Logo que acordamos nós tomamos banho, café, e partimos rumo a Vaughan Mills, um shopping com vários outlets numa cidade próxima à Toronto, tipo uma São Bernardo.
Interessante que hoje a temperatura bateu nos -10°, porém a sensação térmica de ontem estava muito pior, que fez -04°.
Fomos de metrô até o ponto indicado para pegar o ônibus pra Vaughan, o 360. Lá, estávamos meio perdidos procurando o ponto exato, e demos sorte. Encontramos um cara de aproximadamente 40 anos, brasileiro, carioca, que nos disse:
- É aqui meixmo, o ônibux pra Vaughan Millx (rsrsrs abração cariocaix)!
Beleza, ficamos conversando com ele enquanto esperávamos o metrô, ele disse que era a terceira vez dele em Toronto e nos deu algumas dicas de locais para visitar, muito gente boa.
Problema foi que passava o tempo e o ônibus não chegava, e nossos pés começaram a congelar – Aliás, que BOSTA de meia térmica que eu comprei, vtnc -, então combinamos que se o ônibus não chegasse em meia hora, iríamos de taxi.
Pois é, não chegou e pegamos um taxi mesmo. O motorista era um Iraniano que foi explicando pra nós algumas coisas da cultura do país dele. Achei justo também dar alguma cultura brasileira pra ele e disse:
- The most important thing you have to know about Brasil is: Corinthians is the best team in the world.
Rs.
Chegamos à Vaughan e passamos o dia lá, valeu a pena, algumas lojas como a Calvin Klein e a Armani tinham ótimos descontos e promoções, preços que, quando você transforma em real, até parece caro (e falo de R$80, R$90), mas ai você pensa: “Porra, quando no Brasil eu vou achar isso por esse preço?!”
O horário que um dos ônibus saia era as 17:44, e quando estávamos saindo de uma loja, olhamos e já era 17:34, saímos correndo rumo a saída mais próxima para pegar o ônibus.
Quando saímos, vimos que ele já estava no ponto, e faltavam apenas três minutos para partir, apressamos o passo e entramos no ônibus, que supostamente era o 360.
Fomos indo pra casa, aliviados, com uma pulga atrás da orelha de não ser o ônibus certo, mas quando entramos em Toronto ficamos mais aliviados…
Pois é… Fomos indo, indo e indo, atravessando Toronto. Uma hora resolvi perguntar ao motorista se era o ônibus certo, e ele me confirmou que NÃO! O cara foi muito gentil, nos deixou num ponto exato para pegar um outro ônibus que nos levaria ao metrô, e ainda nos informou qual seria esse ônibus.
Sei que eu e o Guga nos pegamos em um lugar X e deserto. Ficamos lá esperando o ônibus por cerca de vinte minutos, e entramos no primeiro da TCC (companhia de trânsito daqui). Pedi pro motorista nos avisar quando seria a estação de ônibus, e ele foi bem cuzão rs. (aliás, a Paola já havia nos dito que esses caras da TCC são bem anti-sociais).
No fim tudo deu certo. Aproveitamos pra conhecer mais dois subdistritos de Ontário ehehehe.
Como hoje é sexta, eu e Guga vamos sair pra algum lugar, as baladas aqui são estranhas se comparadas as de São Paulo (e do resto do Brasil). Aqui, elas abrem as 22 PM e fecham as 03 AM, vai entender…
Bom, vou lá tomar banho e… For now, I’m Still Alive.

Tchau.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Aventuras do Gui em Toronto - Parte 2



Hello Toronto! Where can I buy a beer?

  HI MOM!

Fomos eu e Gustavo para nosso primeiro “rolê” canadense. Vimos as instruções da Paola para chegar ao market “Metro” e pesquisamos pelo Google Maps como chegariamos a pé e de transporte público.
Como vimos que não era lá muito longe, resolvemos ir apé, para nos habituarmos um pouco mais ao frio e pra testar nossos nervos também. Foi muito mais rápido do que imaginávamos, em poucos minutos chegamos ao mercado, e nem passamos tanto frio assim. A pior parte foi sentir meu dedão do pé direito ficar um pouco congelado ehehehe, preciso de umas meias térmicas.

No shopping, almoçamos em um local que o garçom tinha o inglês pior que o nosso e comemos Spaghetti.
No mercado, compramos coisas básicas como ovos, peito de peru, pão, maçã… e nada de queijo.

Para nossa surpresa, procuramos, procuramos e não achamos cervejas à venda, e nem nenhuma outra bebida alcoólica. Começamos a pensar na possibilidade de só existir a venda desse tipo de produto em lojas específicas, as famosas “Liquor Stores”.
Saímos de lá e fomos rumo ao ponto de ônibus para voltarmos ao basement. No caminho, entrei em uma loja de conveniência em um posto para confirmar minha tese. A atendente me explicou exatamente o que já suspeitávamos.
“Diferente dos Estados Unidos, aqui só vendemos em lojas específicas.”

Na volta, erramos o ponto em que desceríamos, o que não foi problema algum. Descemos próximo a “Young Street”, a maior rua do mundom, e fizemos o resto do caminho apé, de novo.
Daqui a pouco iremos conhecer às famosas “cidades subterrâneas”, e iremos de metrô.
Em breve mando mais notícias.
Tchau.
 
Welcome to Toronto, welcome to the first world


HEY MOM!



Eu e o Guga resolvemos sair de novo, fomos ao Eaton Center, o maior shopping de Toronto.
Fomos até lá de metrô, tudo muito tranquilo e o metrô é muito bom, me lembrou bastante a linha verde de São Paulo (acho a linha amarela melhor).
No Shopping, vimos que aqui pode ser ou não um bom lugar para se fazer compras, como em qualquer shopping dos USA, existem promoções de-dar-água-na-boca. Porém, como estamos poupando tudo ehehe (rs), nos contivemos ao máximo.
Temos que admitir que hoje, por ser o primeiro dia, nos permitimos gastar um pouco além da conta. Eu e o Guga compramos cada um uma camisa, mas VEJA LÁ, a camisa custou sete dólares!!!!!
Depois de conhecer o shopping, entrar nas lojas e não comprar nada, fomos jantar no Hard Rock Café Toronto, que fica numa square muito bonita.

Vou tentar resumir nosso jantar em duas fotos:

ImageEsse, caso você tenha esquecido, sou eu.
Entramos no bar, e o cardápio difernciava as cervejas por nacionalidade, então tivemos a idéia de provar alguma(s) cerveja(s) do próprio Canadá, pedi uma recomendação ao garçom, e lá fomos nós.
Entre os três tipos diferente que provamos (bebemos apenas três ehehe), a que mais gostamos foi uma chamada Moosehead (isso, Cabeça de Alce), bem boa. Agora imagina como aproveitamos essa refeição:
ImageTendo como varanda essa vista:
 Pois é! O dia foi incrível, fizemos inúmeras coisas e nem parece que faz só um dia que estamos aqui. Hoje com toda certeza foi o dia que mais gastamos nesse trimestre ehehehe, com o pagamento do basement, as compras pra semana e o jantar chique ehehe.
 Mas o mais impressionante/inesperado evento do dia foi em nossa volta ao basement.
Acabamos saindo pela saída errada do metrô, e não estávamos encontrando a Shapperd Av., decidimos perguntar a um pedestre, e a resposta dele nos chocou.
“Eu não sou dessa região, acabei de sair do metrô, não sei te responder.”
Já estavamos preparando um “It’s ok” quando ele disse:
“Deixe eu checar meu telefone, só um minuto.”
SIM! O cidadão interrompeu sua caminhada rumo ao seu destino, na chuva, para pegar o telefone e entrar no google maps para ver para dois desconhecidos onde era o nosso destino.
Depois disso só pudemos concluir uma coisa:
Aquele cara queima a rosca legal
. Chegamos ao primeiro mundo!
Amanhã tem mais, e escreverei mais.
TCHAU

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Experiências de meu filho em Toronto - Dia 1

Toronto
Há algum tempo meu filho tem mostrado interesse em morar no exterior.
Pensou na Nova Zelândia, Estados Unidos, Austrália e no Canadá.
No inicio do ano passado estive com ele numa agência pegando informações, na época ele tinha interesse no Canadá, Vancouver.
Porém, logo em seguida ele arrumou um emprego e acabou postergando essa idéia para uma hora mais apropriada.
Eu sempre o incentivei, mesmo porque sempre tive muita vontada de fazer um intercâmbio, mas na minha época isso não era assim tão simples e eu nunca consegui realizar esse sonho.
Na realidade o meu grande sonho era ser fluente em inglês, cursei alguns cursos, mas para falar e entender tudo, eu achava que o melhor seria morar lá.

Voltando a falar do Guilherme, incentivado por um amigo, eles começaram a planejar a sonhada estadia de um ano no Canadá, só que decidiram por Toronto.

Depois de muitas reuniões, planejamentos e expectativas se tudo daria certo, semana passada eles embarcaram rumo a Toronto!

Ele, como eu, também adora escrever e diferente de mim tem o dom de descrever suas histórias de uma forma mais cômica e caricata.

Desde o dia que chegou em Toronto ele tem escrito todos os dias num blog suas experiências e vou transcrever aqui alguns trechos dessas histórias que certamente ficarão para sempre em nossas memórias.
HEY MOM!
Já caiu a ficha de algum de vocês quanto tempo vai demorar essa viagem? A minha não.
Um ano é tipo bastante tempo, sério mesmo. 
Acho que pra muitos a ficha não caiu e eles ainda acham que vai ser uma daquelas viagens legais e demoradas, de umas duas semanas, um mês no máximo, mas cara, são 12 meses!
O adeus no Brasil foi tranquilo, ninguem chorou na minha frente e todos choramos por dentro. A saudade vai bater muito mais em mim do que em vocês, não se esqueçam. Eu vou ficar sem todos vocês, e vocês só vão ficar sem mim. Grande bosta.
O avião era bem legal, ele voava e tal… Enfim, ele, para nossa alegria, tinha sim as TVzinhas individuais. E, para alegria geral, ele não estava nem perto de estar lotado, o que deu muito mais espaço, e QUASE deu pra conseguir dormir.
Eu e o Gustavo jogamos Tranca (nem percam tempo imaginando quem ganhou, eu dei um pau nele), vimos um filme cada, e tentamos dormir.
O primeiro choque aqui não foi nem o térmico. Eu já estava preparado pra suar frio na Imigração, ter que responder perguntas chatas e necessárias e todas as outras burocracias que a Imigração Americana me deixou de lembranças.
Porém Hail Canadá! Minha primeira impressão sobre você não poderia ser melhor. Se eu gastei dois minutos na fila de espera e na Alfândega, foi muito! Tudo muito rápido e fácil, até me senti civilizado.
Dali partimos para a Imigração, era a parte mais importante do Aeroporto, segundo nosso “Assessor de Intercâmbio”, o Roni. Lá iriamos mostrar nossas matrículas estudantis e nosso comprovante de residência, entre outras coisas.
Um pouco mais demorado, porém novamente tudo muito tranquilo. Quando você sai da Alfândega, você sabe que agora você está por conta própria.
Pegamos nossas malas e fomos rumo ao Free-Shop, – YO SHOPPING BITCH! – Nada de compras pra nós. 
Em nossa primeira atitude inocente da viagem, pegamos um contrafluxo de onde todos estavam indo rumo a uma placa escrita “Connectios”, e fomos rumo à placa escrito “Exit”, porra, como nós poderiamos estar errados?
É, estávamos, saímos direto para um saguão do aeroporto, e nada de Free Shop pra nós.
Ai decidimos ir pegar um Taxi e HÁ! Frio, muito frio! 
É impressionante a diferença de temperatura entre um local fechado e na rua, aliás, ainda bem. Porém ainda não consigo saber se vou me acostumar a sempre ficar tirando e colocando a blusa.
Pegamos o Taxi e foi isso, o cara era meio tímido e não trocou um bom dia conosco. Fez o serviço dele, aliás, ainda não tenho certeza se era um Taxi, não havia taxímetro.
Ele nos deixou a mercê na rua do basement onde nós estamos. O folião taxista passou a numeração e não estava achando a certa. Eu e o Guga decemos e procuramos a pé, foram momentos congelantes no inverno canadense, risos.
O basement é muito bom, segundo a Paola (dona da casa/basement), é a parte mais fria da casa. E de fato é um pouQUINHO frio mesmo, mas comparado à rua, é um dia de verão em Copacabana (nunca passei um dia de verão em Copacabana, eu acho). 
Minha única dificuldade com o tal porão, é que eu sou muito grande pra esse lugar, me pego abaixando para atravessar as coisas em diversos momentos, ai é inevitável lembrar do Murillo, porra, imagina ele aqui, ia ter que andar ajoelhado.
Agora vai dar 1 PM aqui, acordamos a pouco e tomamos um banho, agora vamos à um shopping ae almoçar e comprar algumas necessidades… Vamos de ônibus, vamos ver qualé a da parada, sabe qual é?
Enfim, esse é um jeito que eu encontrei de me comunicar com vocês diáriamente (ou não), e ir lhes contando as principais novidades nesse início de viagem.
Vamos embora daqui do basement em uma semana, e partiremos pro dormitório estudantil, no mesmo dia em que começarão às aulas.
Nos próximos posts eu começo a colocar algumas fotos que vamos tirando e etc.
Tchau