terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Gui conhecendo a noite de Toronto


Dia #05 – A noite em Toronto e Brasileiros sendo apenas brasileiros
OI Mamãe;

QUE RESSACA BRAAABA!…. Pior que é mentira, nem bêbado nós conseguimos ficar ontem.
Bom, como eu falei, nós fomos conhecer a noite de Toronto. 
Fomos à uma balada chamada Tryst, localizada na Peter St. 
Antes de ir, tentamos fazer o famoso “esquenta”, porém só tinha um pack de seis cervejas na geladeira, bebemos três cada e fomos.
Tivemos que pegar metrô e o caminho era longo, só deu vontade de ir no banheiro mesmo.
AH, por mais que você queira sair bonitinho e s2 s2, VAI – DE – TOCA! 
Ontem eu e o Guga cometemos o grande erro de ir sem, e nossa orelha ficou um picolé. A única possibilidade de você ir sem, é estar de carro, o que não era nosso caso :(
Enfim, chegamos no local, demos nosso nome (que estava na guest list), o cara NÃO entendeu Guilherme (mas ai eu tive que soletrar mesmo), e entramos.
Como estávamos com os nomes na Guest List, a entrada foi CAN$10 (sem nome seria CAN$15 ou 20). Pagamos logo na entrada e não recebemos nenhuma comanda, como é de costume no Brasil.
Deixamos nossas coisas na chapelaria, que também é paga, CAN$3 por pessoa, porem se você deixar suas coisas e de seu amigo juntas, fica CAN$5.
Entramos no lugar e é uma balada normal, lá ninguém sente frio, e você já vê as periguetes meninas de micro-saia e coisas assim, aliás, no metrô mesmo vimos algumas, que quando saíram da estação, gritaram de frio.
Bom, a primeira coisa que fizemos na balada foi beber. Ok, bebemos mas não muito, todas as bebidas lá variam entre CAN$7 e 8, sem exceção. Em algumas outras, o preço é menos ainda, CAN$3.
A segunda coisa que fizemos, foi procurar por saídas de emergência alternativas. Sim, estamos traumatizados por Santa Maria. Particularmente foi a primeira balada que eu fui depois da tragédia, e é inevitável pensar em algumas coisas.
A balada é bem sinalizada e pelo que contamos, haviam três saídas alternativas espalhadas pela casa, além da principal.
Todos dizem que no Brasil rola muita baixaria e blá blá blá, acho que eles nunca vieram numa balada no Canadá. Eu e o Gustavo nos sentimos perdidos por alguns momentos. Aqui, não é dando oi e conversando que você conhece alguém… você tem que chegar encochando mesmo. Tipo, é sério. Uma hora nós ficamos observando, parece muito um ritual de acasalamento dos Alces.
Os caras estão dançando ou conversando entre si, e de repente chega algumas meninas e começam a dançar na frente deles, eles tem que encostar nelas por trás e começar a dançar também. Nisso, a menina vai olhar para o encochador pra ver se a lata dele “vale a pena”. Se não, ela puxa uma amiga e ignora o cidadão; Se sim, o negócio continua.
Pior que quando estávamos voltando, no metrô, conversamos com umas meninas brasileiras e elas disseram que essa balada que fomos era “comportada”. Acho que elas se enganaram e foram em alguma whorehouse aqui…
Por falarem brasileiras, era impressionante como tinha na balada. Aliás, o que mais tinha, em ordem, eram:
- Orientais;
- Árabes;
- Brasileiros;
- Garçons;
- Canadenses.
O auge para todos os brasileiros foi quando tocou Michel Teló, sim, isso, Teló. Tocou ‘Ai se eu te pego’, em português mesmo, numa versão com o Pittbull. O impressionante ou não, era que todo mundo na balada sabia a letra inteira. Obviamente que os brasileiros cantavam tudo, enquanto os gringos só tentavam acompanhar;
O mais legal de encontrar pessoas de seu país aos montes em um país estrangeiro é o respeito. Aqui, todos se trataram como única e simplesmente brasileiros.
Nada de Gaúchos, Paulistas, Cariocas, Mineiros, Baianos e etc. Nós eramos todos brasileiros e nos sentíamos todos apenas assim, sem nenhuma brecha pra qualquer tipo de preconceito idiota.
Por fim, saímos de lá bem cedo, aliás, entramos lá bem cedo também. Quando entramos não passava das 11 PM, a casa fecharia as 3 AM, mas como o transporte público em Toronto fecha à 1:30, achamos melhor não arriscar e fomos embora à 1 em ponto.
Na volta, o metrô parou, parou exatamente à 1:30. O operador nos avisou que a linha estava fora de operação e que todos deveriam sair. Problema era que ainda faltavam três estações para chegar na nossa, aliás, as três maiores.
Problema esse que deixou de ser problema quando decidimos seguir o fluxo. Haviam vários ônibus esperando o pessoal que saiu de metrô, o ônibus faria o trajeto do metrô, e o melhor é que era de graça.
Hoje durante o dia ficaremos em casa mesmo, tá na hora de dar uma aquetada, a grana ta apertando ehehehe. A noite, vamos em algum bar ver o UFC, como praticamente todas as lutas tem brasileiros, vamos trajados como tal.
Até mais…
Falôae.

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