sábado, 2 de fevereiro de 2013

Experiências de meu filho em Toronto - Dia 1

Toronto
Há algum tempo meu filho tem mostrado interesse em morar no exterior.
Pensou na Nova Zelândia, Estados Unidos, Austrália e no Canadá.
No inicio do ano passado estive com ele numa agência pegando informações, na época ele tinha interesse no Canadá, Vancouver.
Porém, logo em seguida ele arrumou um emprego e acabou postergando essa idéia para uma hora mais apropriada.
Eu sempre o incentivei, mesmo porque sempre tive muita vontada de fazer um intercâmbio, mas na minha época isso não era assim tão simples e eu nunca consegui realizar esse sonho.
Na realidade o meu grande sonho era ser fluente em inglês, cursei alguns cursos, mas para falar e entender tudo, eu achava que o melhor seria morar lá.

Voltando a falar do Guilherme, incentivado por um amigo, eles começaram a planejar a sonhada estadia de um ano no Canadá, só que decidiram por Toronto.

Depois de muitas reuniões, planejamentos e expectativas se tudo daria certo, semana passada eles embarcaram rumo a Toronto!

Ele, como eu, também adora escrever e diferente de mim tem o dom de descrever suas histórias de uma forma mais cômica e caricata.

Desde o dia que chegou em Toronto ele tem escrito todos os dias num blog suas experiências e vou transcrever aqui alguns trechos dessas histórias que certamente ficarão para sempre em nossas memórias.
HEY MOM!
Já caiu a ficha de algum de vocês quanto tempo vai demorar essa viagem? A minha não.
Um ano é tipo bastante tempo, sério mesmo. 
Acho que pra muitos a ficha não caiu e eles ainda acham que vai ser uma daquelas viagens legais e demoradas, de umas duas semanas, um mês no máximo, mas cara, são 12 meses!
O adeus no Brasil foi tranquilo, ninguem chorou na minha frente e todos choramos por dentro. A saudade vai bater muito mais em mim do que em vocês, não se esqueçam. Eu vou ficar sem todos vocês, e vocês só vão ficar sem mim. Grande bosta.
O avião era bem legal, ele voava e tal… Enfim, ele, para nossa alegria, tinha sim as TVzinhas individuais. E, para alegria geral, ele não estava nem perto de estar lotado, o que deu muito mais espaço, e QUASE deu pra conseguir dormir.
Eu e o Gustavo jogamos Tranca (nem percam tempo imaginando quem ganhou, eu dei um pau nele), vimos um filme cada, e tentamos dormir.
O primeiro choque aqui não foi nem o térmico. Eu já estava preparado pra suar frio na Imigração, ter que responder perguntas chatas e necessárias e todas as outras burocracias que a Imigração Americana me deixou de lembranças.
Porém Hail Canadá! Minha primeira impressão sobre você não poderia ser melhor. Se eu gastei dois minutos na fila de espera e na Alfândega, foi muito! Tudo muito rápido e fácil, até me senti civilizado.
Dali partimos para a Imigração, era a parte mais importante do Aeroporto, segundo nosso “Assessor de Intercâmbio”, o Roni. Lá iriamos mostrar nossas matrículas estudantis e nosso comprovante de residência, entre outras coisas.
Um pouco mais demorado, porém novamente tudo muito tranquilo. Quando você sai da Alfândega, você sabe que agora você está por conta própria.
Pegamos nossas malas e fomos rumo ao Free-Shop, – YO SHOPPING BITCH! – Nada de compras pra nós. 
Em nossa primeira atitude inocente da viagem, pegamos um contrafluxo de onde todos estavam indo rumo a uma placa escrita “Connectios”, e fomos rumo à placa escrito “Exit”, porra, como nós poderiamos estar errados?
É, estávamos, saímos direto para um saguão do aeroporto, e nada de Free Shop pra nós.
Ai decidimos ir pegar um Taxi e HÁ! Frio, muito frio! 
É impressionante a diferença de temperatura entre um local fechado e na rua, aliás, ainda bem. Porém ainda não consigo saber se vou me acostumar a sempre ficar tirando e colocando a blusa.
Pegamos o Taxi e foi isso, o cara era meio tímido e não trocou um bom dia conosco. Fez o serviço dele, aliás, ainda não tenho certeza se era um Taxi, não havia taxímetro.
Ele nos deixou a mercê na rua do basement onde nós estamos. O folião taxista passou a numeração e não estava achando a certa. Eu e o Guga decemos e procuramos a pé, foram momentos congelantes no inverno canadense, risos.
O basement é muito bom, segundo a Paola (dona da casa/basement), é a parte mais fria da casa. E de fato é um pouQUINHO frio mesmo, mas comparado à rua, é um dia de verão em Copacabana (nunca passei um dia de verão em Copacabana, eu acho). 
Minha única dificuldade com o tal porão, é que eu sou muito grande pra esse lugar, me pego abaixando para atravessar as coisas em diversos momentos, ai é inevitável lembrar do Murillo, porra, imagina ele aqui, ia ter que andar ajoelhado.
Agora vai dar 1 PM aqui, acordamos a pouco e tomamos um banho, agora vamos à um shopping ae almoçar e comprar algumas necessidades… Vamos de ônibus, vamos ver qualé a da parada, sabe qual é?
Enfim, esse é um jeito que eu encontrei de me comunicar com vocês diáriamente (ou não), e ir lhes contando as principais novidades nesse início de viagem.
Vamos embora daqui do basement em uma semana, e partiremos pro dormitório estudantil, no mesmo dia em que começarão às aulas.
Nos próximos posts eu começo a colocar algumas fotos que vamos tirando e etc.
Tchau

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